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Junta de Mianmar condena declaração da ONU contra repressão
BANGCOC - A Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) condenou, nesta terça-feira, 16, a última declaração do Conselho de Segurança da ONU, que "deplorou com firmeza" a repressão das manifestações pacíficas dos monges budistas.
Um editorial publicado na capa do jornal oficial The New Light of Mianmar, que o regime usa habitualmente para divulgar suas mensagens, assegurou que a declaração "não supõe qualquer motivo de preocupação".
O artigo indicou que a ONU não pode justificar medidas contra o país porque, segundo sua opinião, "a situação em Mianmar não constitui nenhuma ameaça à paz e à segurança regional e internacional".
"Seguiremos adiante. Não há motivo para mudar de rumo", acrescentou a mensagem da Junta Militar, que novamente acusou os meios de comunicação estrangeiros e a dissidência no exílio de fabricar notícias e semear o pânico entre a população.
No sábado passado, China e Rússia se opuseram a uma resolução de condenação do Conselho de Segurança, e este optou finalmente por limitar-se a deplorar "com firmeza" a violência da repressão dos protestos exercida pelos soldados birmaneses.
A declaração pediu também a libertação de todos os presos políticos e detidos e o início de um diálogo entre a Junta Militar e a oposição democrática liderada pela Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, sob prisão domiciliar desde 2003.
O regime admitiu que dez pessoas morreram durante a repressão das manifestações e que cerca de 2.700 manifestantes foram detidos, mas fontes da dissidência calculam que o número de mortos chega a 200 e que o de detidos ultrapassa os 6.000.
Mianmar é governada pelos militares desde 1962 e não realiza eleições parlamentares desde 1990, quando o partido oficial perdeu para a coalizão opositora liderada por Suu Kyi, em um resultado que jamais foi reconhecido pelos generais.
Um editorial publicado na capa do jornal oficial The New Light of Mianmar, que o regime usa habitualmente para divulgar suas mensagens, assegurou que a declaração "não supõe qualquer motivo de preocupação".
O artigo indicou que a ONU não pode justificar medidas contra o país porque, segundo sua opinião, "a situação em Mianmar não constitui nenhuma ameaça à paz e à segurança regional e internacional".
"Seguiremos adiante. Não há motivo para mudar de rumo", acrescentou a mensagem da Junta Militar, que novamente acusou os meios de comunicação estrangeiros e a dissidência no exílio de fabricar notícias e semear o pânico entre a população.
No sábado passado, China e Rússia se opuseram a uma resolução de condenação do Conselho de Segurança, e este optou finalmente por limitar-se a deplorar "com firmeza" a violência da repressão dos protestos exercida pelos soldados birmaneses.
A declaração pediu também a libertação de todos os presos políticos e detidos e o início de um diálogo entre a Junta Militar e a oposição democrática liderada pela Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, sob prisão domiciliar desde 2003.
O regime admitiu que dez pessoas morreram durante a repressão das manifestações e que cerca de 2.700 manifestantes foram detidos, mas fontes da dissidência calculam que o número de mortos chega a 200 e que o de detidos ultrapassa os 6.000.
Mianmar é governada pelos militares desde 1962 e não realiza eleições parlamentares desde 1990, quando o partido oficial perdeu para a coalizão opositora liderada por Suu Kyi, em um resultado que jamais foi reconhecido pelos generais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202650/visualizar/
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