Kassab promete ir de trem para a Fórmula 1

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou nesta segunda-feira (15) que pretende ir de trem para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. O evento será realizado no domingo (21), em Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Como forma de promover a nova Estação Interlagos, da Companhia Paulista Metropolitana de Trens (CPTM), o prefeito prometeu utilizar o sistema para chegar à corrida. "Pela primeira vez graças à iniciativa do governo do estado teremos trem. Eu mesmo irei de trem."

Minutos antes, durante evento para o anúncio de melhorias feitas no sistema, o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Roberto Scaringella, havia pedido que o público procure utilizar o transporte coletivo. No ano passado, como alternativa para as vias congestionadas no entorno do autódromo, até helicópteros foram utilizados.

"O trem é mais confortável, mais seguro e mais racional. Eu vou de trem, mas cada um escolhe como ir. Se alguém quiser ir de helicóptero eu não vejo problemas", diz o prefeito. "Por ser o primeiro ano é difícil ter uma expectativa de quantas pessoas utilizarão o trem", completou.

Além de defender o uso de trens, o prefeito anunciou também melhorias no autódromo. Segundo ele, a prefeitura gastou R$ 13 milhões nas obras. Entre as principais melhorias, segundo Kassab, estão reforma nas arquibancadas, o recapeamento da pista e de banheiros. Sobre as deficiências que ainda existem, como no setor de paddock, o prefeito anunciou que o projeto contará com uma próxima fase.

"A idéia é de, em uma segunda etapa, atendermos o paddock, uma área de arquibancadas e identificarmos a possibilidade de uma arena para shows no centro. Isso desde que o projeto não afete a visibilidade e tudo mais", disse.

Dia dos professores

Questionado sobre as condições da rede municipal de ensino nesta segunda-feira (15), Dia dos Professores, Kassab prometeu transformar as gratificações que a Prefeitura deu aos profissionais da área em aumentos efetivos, uma das principais reivindicações dos funcionários.

"Pretendemos fazer isso o mais breve possível. Mas ainda é só uma meta, não temos como estabelecer um prazo", afirmou. Em setembro, professores chegaram a cruzar os braços em protesto contra a situação do ensino municipal.