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Exposição sobre Pré-História de Portugal conta sobre nosso passado
No extremo da Península Ibérica, um pequeno país se debruça sobre o Oceano Atlântico. Por essas terras passaram muitos povos. Desde gregos e romanos, às populações do norte da África, de judeus a árabes. Portugal trouxe ao Brasil parte dessa História de tantas misturas que formaram seu povo.
A exposição sobre a Pré-História de Portugal no tempo em que o pais se chamava Lusitânia vai até o dia 27 de janeiro no Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro do Rio, e nos conta um pouco sobre o nosso próprio passado.
Vinhos antigos
Ânforas de vinho foram descobertas na região do Douro, uma das mais antigas produtoras de vinhas do ocidente. Era um período em que a posição do sol ou a mudança das estações eram símbolos de adoração. Cabras, ovelhas e porcos eram divindades.
Todas as luzes do céu eram sagradas para os antigos lusitanos. Dois guerreiros em pedra, encontrados em Vila Real, norte do país, retratam esta terra praticamente selvagem.
“Nós, no século XIX, quando se descobriu que havia a Pré-História, isso foi um escândalo para a Europa vitoriana da altura. Porque, afinal, se comprovava que também havia selvagens na Europa. Ora, é verdade. Na Europa houve uma Pré-História que também faz parte da nossa matriz cultural”, conta Luis Raposo, diretor do museu de arqueologia.
Estátuas romanas
Do tempo dos romanos, há estátuas em mármore: deuses, ninfas e heróis. As placas e marcos de pedra com inscrições de vários períodos mostram símbolos de todos os povos que se mesclaram numa cultura múltipla.
“É o final da Europa, portanto, toda a gente que vem, que passa, aqui parou, ficou. Portanto, essa instalação, esta síntese, essa enorme salada de povos e de gente, não é, que no fim das contas fez esta cultura. E vem, nessa altura, vem do oriente e do extremo oriente novas contribuições da Pérsia, da Mesopotâmia, da Índia, e mesmo até da China”, explica Cláudio Torres, historiador e um dos curadores da exposição.
Talvez por já nascer de tantas misturas, o destino desse povo tivesse que ser mesmo o oceano, o novo mundo, a miscigenação que hoje nos faz brasileiros.
A exposição sobre a Pré-História de Portugal no tempo em que o pais se chamava Lusitânia vai até o dia 27 de janeiro no Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro do Rio, e nos conta um pouco sobre o nosso próprio passado.
Vinhos antigos
Ânforas de vinho foram descobertas na região do Douro, uma das mais antigas produtoras de vinhas do ocidente. Era um período em que a posição do sol ou a mudança das estações eram símbolos de adoração. Cabras, ovelhas e porcos eram divindades.
Todas as luzes do céu eram sagradas para os antigos lusitanos. Dois guerreiros em pedra, encontrados em Vila Real, norte do país, retratam esta terra praticamente selvagem.
“Nós, no século XIX, quando se descobriu que havia a Pré-História, isso foi um escândalo para a Europa vitoriana da altura. Porque, afinal, se comprovava que também havia selvagens na Europa. Ora, é verdade. Na Europa houve uma Pré-História que também faz parte da nossa matriz cultural”, conta Luis Raposo, diretor do museu de arqueologia.
Estátuas romanas
Do tempo dos romanos, há estátuas em mármore: deuses, ninfas e heróis. As placas e marcos de pedra com inscrições de vários períodos mostram símbolos de todos os povos que se mesclaram numa cultura múltipla.
“É o final da Europa, portanto, toda a gente que vem, que passa, aqui parou, ficou. Portanto, essa instalação, esta síntese, essa enorme salada de povos e de gente, não é, que no fim das contas fez esta cultura. E vem, nessa altura, vem do oriente e do extremo oriente novas contribuições da Pérsia, da Mesopotâmia, da Índia, e mesmo até da China”, explica Cláudio Torres, historiador e um dos curadores da exposição.
Talvez por já nascer de tantas misturas, o destino desse povo tivesse que ser mesmo o oceano, o novo mundo, a miscigenação que hoje nos faz brasileiros.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202692/visualizar/
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