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Internacional
Segunda - 15 de Outubro de 2007 às 10:45

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A embarcação que naufragou no sábado na Malásia, causando a morte de quatro das 103 pessoas que estavam a bordo, estava com a permissão para navegar vencida desde 16 de março de 2006, e a autorização para transportar passageiros tinha expirado em 18 de março de 2007, informaram hoje as autoridades marítimas.

As autoridades, que continuam as buscas por três desaparecidos, explicaram que a licença de navegação permite transportar um máximo de doze pessoas, enquanto o certificado de passageiros amplia a capacidade até 120, informou hoje o jornal "The Star".

Outra irregularidade descoberta no Seagull Express, construído em 1991, é que não estava sendo pilotado pelo capitão Rolan Mohamad, a pessoa autorizada no registro.

Segundo a lei malásia, qualquer capitão que queira pilotar um barco deve obter uma permissão do Departamento de Marinha.

Low Ah Heng, filho do dono da empresa proprietária da embarcação, disse que um incêndio começou na sala de máquinas devido a um curto-circuito.

Ele reconheceu que não avisaram as autoridades sobre a mudança de capitão porque era feriado e o departamento estava fechado.

No entanto, negou que a licença estivesse vencida e assegurou que os sistemas de segurança da embarcação são supervisionados antes de navegar.

O fogo se estendeu pelo Seagull Express quando o barco fazia a rota entre Mersing e a turística ilha de Tioman.




Fonte: EFE

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