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Nacional
Domingo - 14 de Outubro de 2007 às 07:59

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SÃO PAULO - A entrada de capital estrangeiro nas empresas de São Paulo não está levando apenas ao surgimento de um boom imobiliário de condomínios residenciais. Em menos de seis meses, a capital ganhará cinco novos shoppings - de propostas populares a investimentos de luxo. Isso significa 350 mil metros quadrados construídos, 900 novas lojas e 6 mil vagas de estacionamento (que têm tudo para ficar lotadas).

Os novos centros de compras não trazem somente mais lojas das mesmas grifes ou de marcas inéditas no País. Segundo especialistas, transformaram-se no ponto de encontro preferencial dos paulistanos - um local em que se vai para andar, almoçar com a família, tomar um café ou folhear uma revista ou livro. As redes de supermercados, antigas âncoras dos empreendimentos, deram lugar ao lazer para atrair clientes, de cinemas a parques de diversão. Da mesma forma, a criação de espaços bem desenhados e decorados (com muito verde) passou a ser item obrigatório nos novos shoppings.

O novo Metrô Itaquera, por exemplo, terá as primeiras nove salas de cinema do bairro da zona leste. Do mesmo grupo do Metrô Tatuapé, ele deverá ser um dos maiores, com 220 lojas - 7 delas de departamentos - e 10 megastores, além de acesso direto pelo metrô. Já o Bourbon, na zona oeste, aposta num cinema com tela de quase seis andares de altura para atrair quem está nas imediações.

E mesmo os lugares que já têm público cativo passaram ou irão passar por reformas para assumirem uma versão Shopping 2.0: com menos consumo e mais lazer. ?A diversão se tornou fundamental?, afirma Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Segundo ele, a concorrência entre empreendimentos atingiu o limite nos bairros da zona sul da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Fonte: AE

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