Repórter News - reporternews.com.br
Governo de Mianmar prende ativistas pró-democracia
- O governo militar de Mianmar prendeu neste sábado três dos últimos líderes ainda em liberdade das manifestações pró-democracia reprimidas violentamente nos últimos meses.
Entre os detidos está Htay Kywe, que liderou as primeiras marchas e foi também um ativista importante nos protestos de 1988 - quando um levante pró-democracia terminou com a morte de 3 mil pessoas.
Após as últimas prisões, acredita-se que poucos ativistas - ou talvez nenhum - da geração de 1988 continuam em liberdade.
A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional teme que os detidos sejam submetidos a tortura.
"Todos os três estiveram envolvidos nas primeiras manifestações no fim de agosto. (Quando o movimento foi reprimido), eles passaram a viver em esconderijos, mas acabaram descobertos pelas autoridades", disse o representante da organização Daniel Alberman à BBC.
Segundo Alberman, a pressão da ONU - que enviou o representante Ibrahim Gambari ao país - não conseguiu impedir as mais recentes prisões, apesar de garantias dadas pelo governo militar às Nações Unidas.
Gambari, que se encontrou com os líderes birmaneses no início do mês, se prepara para visitar novamente o país.
Também neste sábado, milhares de pessoas participaram de uma marcha pró-governo na cidade de Yangun. Segundo correspondentes, enquanto muitos eram realmente simpatizantes dos militares, outros disseram ter sido obrigados a participar.
As manifestações em Mianmar começaram em agosto depois que o governo aumentou o preço dos combustíveis, mas acabou ganhando a adesão de monges budistas e ativistas pró-democracia.
Os militares afirmam que estão mantendo mais de cem monges presos, mas correspondentes dizem que o número verdadeiro é bem maior.
Segundo o governo, dez pessoas foram mortas na repressão ao movimento, mas grupos da oposição afirmam que esse número também é maior.
Entre os detidos está Htay Kywe, que liderou as primeiras marchas e foi também um ativista importante nos protestos de 1988 - quando um levante pró-democracia terminou com a morte de 3 mil pessoas.
Após as últimas prisões, acredita-se que poucos ativistas - ou talvez nenhum - da geração de 1988 continuam em liberdade.
A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional teme que os detidos sejam submetidos a tortura.
"Todos os três estiveram envolvidos nas primeiras manifestações no fim de agosto. (Quando o movimento foi reprimido), eles passaram a viver em esconderijos, mas acabaram descobertos pelas autoridades", disse o representante da organização Daniel Alberman à BBC.
Segundo Alberman, a pressão da ONU - que enviou o representante Ibrahim Gambari ao país - não conseguiu impedir as mais recentes prisões, apesar de garantias dadas pelo governo militar às Nações Unidas.
Gambari, que se encontrou com os líderes birmaneses no início do mês, se prepara para visitar novamente o país.
Também neste sábado, milhares de pessoas participaram de uma marcha pró-governo na cidade de Yangun. Segundo correspondentes, enquanto muitos eram realmente simpatizantes dos militares, outros disseram ter sido obrigados a participar.
As manifestações em Mianmar começaram em agosto depois que o governo aumentou o preço dos combustíveis, mas acabou ganhando a adesão de monges budistas e ativistas pró-democracia.
Os militares afirmam que estão mantendo mais de cem monges presos, mas correspondentes dizem que o número verdadeiro é bem maior.
Segundo o governo, dez pessoas foram mortas na repressão ao movimento, mas grupos da oposição afirmam que esse número também é maior.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202898/visualizar/
Comentários