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IPCC adverte para risco de nova época climática, diz jornal
BERLIM - O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, que recebeu na sexta-feira, 12, o Prêmio Nobel da Paz, afirma em seu quarto relatório, que será discutido em Valência, cidade espanhola anfitriã do plenário do IPCC, que o planeta poderá entrar em uma "nova época climática". Essa nova era seria mortal, e suas conseqüências muito provavelmente serão decorrentes da intervenção humana, segundo o jornal alemão Welt am Sonntag, que teve acesso ao relatório.
Segundo o documento, até 2099, a temperatura global poderia subir em até 6 graus. Nos três últimos relatórios, o IPCC, dirigido pelo indiano Rajendra Pachauri, e seus membros, cientistas, advertiram sobre os impactos ambientais e socioeconômicos do fenômeno.
O quarto e definitivo relatório do grupo, que analisa a informação científica disponível sobre a mudança climática, será debatido entre 12 e 17 de novembro e conterá dados que indicam que onze dos últimos doze anos foram os mais quentes desde que a temperatura global começou a ser medida, em 1850.
Para o IPCC, segundo o jornal, este aumento das temperaturas se deve "com grande probabilidade à crescente concentração de gases do efeito estufa, provocada pelo ser humano".
Na pior das hipóteses, a temperatura poderia aumentar em 6 graus até 2099 e, mesmo se os países parassem de emitir CO2, a temperatura global subiria 0,9 grau.
O aumento do nível dos mares também será inevitável, assim como o degelo de grandes superfícies de gelo e neve do planeta, segundo este grupo de cientistas, considerados autoridades máximas no assunto e encarregados pela ONU de traçar estratégias para combater e prevenir os efeitos do aquecimento global.
O IPCC afirma que, na Europa, haverá cada vez mais mortes devido ao calor, e que será necessário considerar uma maior propagação de doenças contagiosas.
No entanto, isso não deve ser motivo para resignação, indica o painel climático, que se remete ao Protocolo de Kioto como uma "responsabilidade global contra a mudança climática" que prepara o campo para "decisões nacionais", e lembra que existe o potencial econômico global para tomar medidas.
Segundo o documento, até 2099, a temperatura global poderia subir em até 6 graus. Nos três últimos relatórios, o IPCC, dirigido pelo indiano Rajendra Pachauri, e seus membros, cientistas, advertiram sobre os impactos ambientais e socioeconômicos do fenômeno.
O quarto e definitivo relatório do grupo, que analisa a informação científica disponível sobre a mudança climática, será debatido entre 12 e 17 de novembro e conterá dados que indicam que onze dos últimos doze anos foram os mais quentes desde que a temperatura global começou a ser medida, em 1850.
Para o IPCC, segundo o jornal, este aumento das temperaturas se deve "com grande probabilidade à crescente concentração de gases do efeito estufa, provocada pelo ser humano".
Na pior das hipóteses, a temperatura poderia aumentar em 6 graus até 2099 e, mesmo se os países parassem de emitir CO2, a temperatura global subiria 0,9 grau.
O aumento do nível dos mares também será inevitável, assim como o degelo de grandes superfícies de gelo e neve do planeta, segundo este grupo de cientistas, considerados autoridades máximas no assunto e encarregados pela ONU de traçar estratégias para combater e prevenir os efeitos do aquecimento global.
O IPCC afirma que, na Europa, haverá cada vez mais mortes devido ao calor, e que será necessário considerar uma maior propagação de doenças contagiosas.
No entanto, isso não deve ser motivo para resignação, indica o painel climático, que se remete ao Protocolo de Kioto como uma "responsabilidade global contra a mudança climática" que prepara o campo para "decisões nacionais", e lembra que existe o potencial econômico global para tomar medidas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202927/visualizar/
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