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Mianmar: Dissidência reduz a 10 mil os manifestantes em apoio à Junta Militar
Bangcoc, 13 out (EFE).- Os veículos de comunicação da dissidência birmanesa reduziram para 10.000 o número de manifestantes que hoje mostraram seu apoio em Yangun à Junta Militar birmanesa, que calculou que cerca de 100.000 pessoas participaram da concentração.
A rádio "Mizzima" também informou que a manifestação aconteceu apesar de a Junta Militar ter proibido as assembléias e reuniões de mais de cinco pessoas no final de setembro, quando também declarou o toque de recolher noturno.
Os participantes do ato saíram de um estádio de futebol do distrito de Thingan Kyun, onde tinham sido convocados pela Organização para a Solidariedade e a União Nacional, que responde às ordens do Exército.
Os participantes protestaram contra a imprensa estrangeira, como a rede britânica "BBC", e contra os "elementos internos" que prejudicam a união nacional e estão a serviço dos países ocidentais.
Foi o primeiro grande ato em defesa dos militares realizado em Yangun desde a violenta resposta do regime aos protestos opositores, mas já tinham ocorrido concentrações semelhantes em outras partes do país com lemas parecidos.
As autoridades birmanesas admitiram que dez pessoas morreram durante a repressão e que detiveram cerca de 2.700 manifestantes, mas fontes da dissidência calculam que o número de mortos chega a 200 e que o de detidos supera os 6.000.
Mianmar tem uma ditadura militar há 45 anos e não há eleições parlamentares desde 1990, quando o partido oficial perdeu para a formação da vencedora do Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, resultado que os generais que governam o país nunca aceitaram.
Suu Kyi, sob prisão domiciliar desde 2003, e seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, aceitaram a oferta de diálogo da Junta Militar, mas se negaram a parar de pedir o boicote da comunidade internacional, como exigiu o regime.
A rádio "Mizzima" também informou que a manifestação aconteceu apesar de a Junta Militar ter proibido as assembléias e reuniões de mais de cinco pessoas no final de setembro, quando também declarou o toque de recolher noturno.
Os participantes do ato saíram de um estádio de futebol do distrito de Thingan Kyun, onde tinham sido convocados pela Organização para a Solidariedade e a União Nacional, que responde às ordens do Exército.
Os participantes protestaram contra a imprensa estrangeira, como a rede britânica "BBC", e contra os "elementos internos" que prejudicam a união nacional e estão a serviço dos países ocidentais.
Foi o primeiro grande ato em defesa dos militares realizado em Yangun desde a violenta resposta do regime aos protestos opositores, mas já tinham ocorrido concentrações semelhantes em outras partes do país com lemas parecidos.
As autoridades birmanesas admitiram que dez pessoas morreram durante a repressão e que detiveram cerca de 2.700 manifestantes, mas fontes da dissidência calculam que o número de mortos chega a 200 e que o de detidos supera os 6.000.
Mianmar tem uma ditadura militar há 45 anos e não há eleições parlamentares desde 1990, quando o partido oficial perdeu para a formação da vencedora do Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, resultado que os generais que governam o país nunca aceitaram.
Suu Kyi, sob prisão domiciliar desde 2003, e seu partido, a Liga Nacional pela Democracia, aceitaram a oferta de diálogo da Junta Militar, mas se negaram a parar de pedir o boicote da comunidade internacional, como exigiu o regime.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202983/visualizar/
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