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Investigações apontam que agentes da Blackwater não foram atacados
As investigações preliminares do Exército dos Estados Unidos sobre a morte de 17 iraquianos por agentes de segurança da empresa Blackwater apontam que os funcionários desta companhia não foram atacados, como já havia concluído um relatório apresentado pelo governo iraquiano.
O site da rede de televisão CNN, que cita soldados americanos não identificados, informou nesta sexta-feira que as cápsulas que foram encontradas pelos soldados norte-americanos 20 minutos depois do incidente coincidiam unicamente com as utilizadas pelos militares e pelos empregados da empresa de segurança.
Em 7 de outubro, o porta-voz do governo iraquiano Ali al Dabbagh assegurou que "a comissão formada pelo governo para esclarecer o incidente da praça de Al Nusur, em Bagdá, constatou que os veículos da empresa não foram baleados direta ou indiretamente, e que nem sequer foram apedrejados".
"Crime premeditado"
Em 16 de setembro, empregados da empresa americana de segurança Blackwater mataram 17 civis em Bagdá, e feriram outras 27 pessoas em uma ação qualificada pela comissão investigadora iraquiana de "crime premeditado".
Segundo a rede de televisão americana, os soldados também encontraram evidências de que os homens da Blackwater dispararam contra os carros que tentaram deixar a praça durante o tiroteio.
As famílias de alguns iraquianos que morreram no tiroteio entraram ontem com ações contra a Blackwater perante um tribunal de Washington, por considerar que a empresa viola a lei e fomenta uma cultura "de anarquia legal" entre seus empregados.
A ação assinala que a Blackwater recebeu mais de US$ 1 bilhão do Departamento de Estado desde 2001, e que violou as leis federais no incidente 16 de setembro.
O site da rede de televisão CNN, que cita soldados americanos não identificados, informou nesta sexta-feira que as cápsulas que foram encontradas pelos soldados norte-americanos 20 minutos depois do incidente coincidiam unicamente com as utilizadas pelos militares e pelos empregados da empresa de segurança.
Em 7 de outubro, o porta-voz do governo iraquiano Ali al Dabbagh assegurou que "a comissão formada pelo governo para esclarecer o incidente da praça de Al Nusur, em Bagdá, constatou que os veículos da empresa não foram baleados direta ou indiretamente, e que nem sequer foram apedrejados".
"Crime premeditado"
Em 16 de setembro, empregados da empresa americana de segurança Blackwater mataram 17 civis em Bagdá, e feriram outras 27 pessoas em uma ação qualificada pela comissão investigadora iraquiana de "crime premeditado".
Segundo a rede de televisão americana, os soldados também encontraram evidências de que os homens da Blackwater dispararam contra os carros que tentaram deixar a praça durante o tiroteio.
As famílias de alguns iraquianos que morreram no tiroteio entraram ontem com ações contra a Blackwater perante um tribunal de Washington, por considerar que a empresa viola a lei e fomenta uma cultura "de anarquia legal" entre seus empregados.
A ação assinala que a Blackwater recebeu mais de US$ 1 bilhão do Departamento de Estado desde 2001, e que violou as leis federais no incidente 16 de setembro.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/202994/visualizar/
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