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Petróleo Texas bate recorde ao fechar a US$ 83,69 no mercado de Nova York
Nova York, 12 out (EFE).- O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI) bateu recorde hoje ao fechar a US$ 83,69 em Nova York, influenciado pela desvalorização do dólar e pela preocupação dos investidores com a capacidade da produção em atender à demanda pela commodity durante os meses de inverno nos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira, os contratos do WTI para entrega em novembro, os de referência no país, subiram US$ 0,61.
Durante o pregão, o barril da commodity chegou a ser negociado a US$ 84,05, nível ao qual também nunca havia chegado anteriormente.
Ontem, o Departamento de Energia americano informou que os estoques do petróleo WTI encontram-se 4% abaixo dos níveis de um ano atrás, enquanto as reservas de gasolina e de destilados estão 9,3% e 8,9% menores que as do mesmo período de 2006.
Tradicionalmente, a demanda pelo WTI cresce durante o inverno americano, devido ao aumento no consumo de combustíveis de calefação. Por causa deste comportamento, nesta época do ano, os operadores passam a prestar muita atenção ao ritmo de trabalho das refinarias e ao estado dos estoques.
O analista Phil Flynn disse hoje numa nota a investidores que ainda é muito cedo para se falar de um barril de petróleo a US$ 95 ou US$ 100, embora exista a preocupação com a relação entre a oferta e a demanda.
"A chave para este mercado aqui e agora continua sendo o gasóleo de calefação", ressaltou Flynn em sua avaliação.
Embora os estoques do gasóleo tenham subido em um milhão de barris na semana passada, o total armazenado é 28,2% inferior ao volume de um ano atrás.
Devido a este cenário de preços elevados no mercado atacadista, a previsão é que os americanos pagarão caro para manter suas casas aquecidas durante o inverno.
"Não só os preços deverão ser mais altos. O consumo provavelmente também será maior, porque a previsão é que este inverno seja cerca de 4% mais frio que o anterior", disse esta semana a Agência de Informação de Energia (EIA), que é a divisão estatística do Departamento de Energia.
Os analistas da EIA acham que, entre outubro e março, uma família de classe média gastará aproximadamente US$ 1.800 para aquecer sua casa, contra os US$ 1.465 gastos no ano passado.
A agência governamental calculou ainda que a cotação média do petróleo WTI durante o inverno subirá cerca de US$ 17 em relação a 2006, para US$ 76.
A forte desvalorização do dólar em relação ao euro e a outras divisas também despertou um maior interesse dos investidores na commodity e em outras matérias-primas, como o ouro, o que, por sua vez, também contribuiu para o aumento dos preços destes produtos.
Nesta sexta-feira, os contratos do WTI para entrega em novembro, os de referência no país, subiram US$ 0,61.
Durante o pregão, o barril da commodity chegou a ser negociado a US$ 84,05, nível ao qual também nunca havia chegado anteriormente.
Ontem, o Departamento de Energia americano informou que os estoques do petróleo WTI encontram-se 4% abaixo dos níveis de um ano atrás, enquanto as reservas de gasolina e de destilados estão 9,3% e 8,9% menores que as do mesmo período de 2006.
Tradicionalmente, a demanda pelo WTI cresce durante o inverno americano, devido ao aumento no consumo de combustíveis de calefação. Por causa deste comportamento, nesta época do ano, os operadores passam a prestar muita atenção ao ritmo de trabalho das refinarias e ao estado dos estoques.
O analista Phil Flynn disse hoje numa nota a investidores que ainda é muito cedo para se falar de um barril de petróleo a US$ 95 ou US$ 100, embora exista a preocupação com a relação entre a oferta e a demanda.
"A chave para este mercado aqui e agora continua sendo o gasóleo de calefação", ressaltou Flynn em sua avaliação.
Embora os estoques do gasóleo tenham subido em um milhão de barris na semana passada, o total armazenado é 28,2% inferior ao volume de um ano atrás.
Devido a este cenário de preços elevados no mercado atacadista, a previsão é que os americanos pagarão caro para manter suas casas aquecidas durante o inverno.
"Não só os preços deverão ser mais altos. O consumo provavelmente também será maior, porque a previsão é que este inverno seja cerca de 4% mais frio que o anterior", disse esta semana a Agência de Informação de Energia (EIA), que é a divisão estatística do Departamento de Energia.
Os analistas da EIA acham que, entre outubro e março, uma família de classe média gastará aproximadamente US$ 1.800 para aquecer sua casa, contra os US$ 1.465 gastos no ano passado.
A agência governamental calculou ainda que a cotação média do petróleo WTI durante o inverno subirá cerca de US$ 17 em relação a 2006, para US$ 76.
A forte desvalorização do dólar em relação ao euro e a outras divisas também despertou um maior interesse dos investidores na commodity e em outras matérias-primas, como o ouro, o que, por sua vez, também contribuiu para o aumento dos preços destes produtos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203012/visualizar/
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