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Al Gore se junta a Roosevelt e Martin Luther King
O novo Prêmio Nobel da Paz, o ex-vice-presidente americano Al Gore, conseguiu com seu ativismo que o meio ambiente adquirisse a mesma importância na consciência pública que a luta pela paz.
Al Gore, "o príncipe Al", como o chamavam seus companheiros do elitista colégio St. Albans, de Washington, se transformou no 20º americano agraciado com o prêmio Nobel.
Anteriormente o prêmio foi concedido a figuras políticas de primeira ordem como os ex-presidentes Theodore Roosevelt (em 1906) e Jimmy Carter (em 2002), o ativista Martin Luther King (em 1964) e o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger (em 1973).
O começo
O interesse de Gore pela ecologia vem desde 17 anos atrás, antes de ser vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001), quando foi reeleito como senador democrata pelo Tennessee em 1990.
No entanto, o verdadeiro reconhecimento chegou após a estréia no ano passado do documentário "Uma Verdade Inconveniente", premiado como melhor documentário na última cerimônia de entrega do Oscar e que descreve as graves conseqüências do aquecimento global.
O filme invoca os estudos científicos que advertem que o aquecimento global gerado pelas emissões de gases poluentes causará uma mudança climática que acabará com a vida atual tal como a conhecemos, a menos que esta contaminação seja detida.
Gore, de 59 anos e candidato à Casa Branca nas eleições presidenciais de 2000, recebeu, além disso, no último 6 de junho o Prêmio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional, que honrou sua "decisiva contribuição para o progresso na solução dos graves problemas da mudança climática".
Muito antes, em 1991, publicou o livro "Terra em Balanço: Ecologia e o Espírito Humano", no qual falava sobre grandes mudanças ecológicas necessárias para enfrentar o século XXI.
Gore, nascido na capital americana no seio de uma família de políticos do Tennessee - seu pai também foi senador -, iniciou sua carreira política em 1976, quando foi eleito representante deste estado ao Congresso dos Estados Unidos.
Em 1988 tentou obter pela primeira vez a candidatura presidencial democrata, mas não teve êxito e se retirou no meio das primárias.
Sua grande oportunidade política chegou após passar pela Casa Branca como vice-presidente de Bill Clinton, de quem, no entanto, sempre tentou manter uma certa distância.
O político democrata, que atualmente vive um de seus momentos de maior popularidade graças a seus interesses ambientais, esteve a ponto de se transformar em presidente dos Estados Unidos em 2000, ano no qual, realmente, conseguiu em todo o país cerca de 300 mil votos a mais que seu oponente George W. Bush.
Mas o complexo sistema eleitoral americano e finalmente uma decisão do Supremo Tribunal, impediram sua chegada à Casa Branca.
A seu favor contava a experiência obtida durante sua etapa de vice-presidente, uma época na que os EUA viveram a fase de expansão econômica mais longa de sua história.
Tachado de frio e rígido, - para alguns parece um robô e ele mesmo chegou a fazer brincadeiras sobre si - Gore é também um homem caseiro, dedicado a sua família, a sua esposa Tipper e a seus quatro filhos, Karenna, Kristin, Sarah e Albert.
Alguns pensam que esta condecoração poderia sustentar uma possível tentativa de Gore de voltar à Casa Branca em 2008, mas por enquanto, e apesar de que há gente que quer apoiá-lo, como o ator Leonardo Di Caprio, Gore pensa em continuar trabalhando passo a passo para que sua mensagem em favor do meio ambiente chegue à sociedade.
Al Gore, "o príncipe Al", como o chamavam seus companheiros do elitista colégio St. Albans, de Washington, se transformou no 20º americano agraciado com o prêmio Nobel.
Anteriormente o prêmio foi concedido a figuras políticas de primeira ordem como os ex-presidentes Theodore Roosevelt (em 1906) e Jimmy Carter (em 2002), o ativista Martin Luther King (em 1964) e o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger (em 1973).
O começo
O interesse de Gore pela ecologia vem desde 17 anos atrás, antes de ser vice-presidente dos Estados Unidos durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001), quando foi reeleito como senador democrata pelo Tennessee em 1990.
No entanto, o verdadeiro reconhecimento chegou após a estréia no ano passado do documentário "Uma Verdade Inconveniente", premiado como melhor documentário na última cerimônia de entrega do Oscar e que descreve as graves conseqüências do aquecimento global.
O filme invoca os estudos científicos que advertem que o aquecimento global gerado pelas emissões de gases poluentes causará uma mudança climática que acabará com a vida atual tal como a conhecemos, a menos que esta contaminação seja detida.
Gore, de 59 anos e candidato à Casa Branca nas eleições presidenciais de 2000, recebeu, além disso, no último 6 de junho o Prêmio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional, que honrou sua "decisiva contribuição para o progresso na solução dos graves problemas da mudança climática".
Muito antes, em 1991, publicou o livro "Terra em Balanço: Ecologia e o Espírito Humano", no qual falava sobre grandes mudanças ecológicas necessárias para enfrentar o século XXI.
Gore, nascido na capital americana no seio de uma família de políticos do Tennessee - seu pai também foi senador -, iniciou sua carreira política em 1976, quando foi eleito representante deste estado ao Congresso dos Estados Unidos.
Em 1988 tentou obter pela primeira vez a candidatura presidencial democrata, mas não teve êxito e se retirou no meio das primárias.
Sua grande oportunidade política chegou após passar pela Casa Branca como vice-presidente de Bill Clinton, de quem, no entanto, sempre tentou manter uma certa distância.
O político democrata, que atualmente vive um de seus momentos de maior popularidade graças a seus interesses ambientais, esteve a ponto de se transformar em presidente dos Estados Unidos em 2000, ano no qual, realmente, conseguiu em todo o país cerca de 300 mil votos a mais que seu oponente George W. Bush.
Mas o complexo sistema eleitoral americano e finalmente uma decisão do Supremo Tribunal, impediram sua chegada à Casa Branca.
A seu favor contava a experiência obtida durante sua etapa de vice-presidente, uma época na que os EUA viveram a fase de expansão econômica mais longa de sua história.
Tachado de frio e rígido, - para alguns parece um robô e ele mesmo chegou a fazer brincadeiras sobre si - Gore é também um homem caseiro, dedicado a sua família, a sua esposa Tipper e a seus quatro filhos, Karenna, Kristin, Sarah e Albert.
Alguns pensam que esta condecoração poderia sustentar uma possível tentativa de Gore de voltar à Casa Branca em 2008, mas por enquanto, e apesar de que há gente que quer apoiá-lo, como o ator Leonardo Di Caprio, Gore pensa em continuar trabalhando passo a passo para que sua mensagem em favor do meio ambiente chegue à sociedade.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203061/visualizar/
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