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Bovespa fecha em baixa e ações da CCR despencam 7%
SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em baixa nesta quarta-feira, com investidores pegando carona na fraqueza de Wall Street depois de quatro dias de alta.
O principal indicador da bolsa paulista encerrou em baixa de 0,55 por cento, a 63.197 pontos. Na véspera, o índice havia fechado em recorde.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,61 por cento, pressionado pelas ações da Boeing, que anunciou que atrasará a entrega do jato Dreamliner, e balanços de empresas que deixaram a desejar.
O indicador mais importante do dia foi a inflação pelo IPCA, que veio abaixo do esperado mas não chegou a impedir a queda do mercado.
"O IPCA de setembro veio bem, já mostrando arrefecimento de produtos agrícolas, in natura... o que é positivo. A gente não estava muito preocupado com inflação. Ela está demorando um pouco mais a cair, mas vai ficar abaixo da meta", afirmou Álvaro Bandeira, diretora da Ágora CTVM.
"Esperamos pelo menos mais um corte de juro este ano."
O Unibanco, entretanto, está menos otimista e espera uma pausa nos cortes. Desta vez analistas estão mais divididos quanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), depois das indicações do Banco Central na ata da reunião do mês passado.
Na Bovespa, o volume financeiro ficou em 6,5 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de 4,4 bilhões de reais.
O papel mais negociado foi Petrobras, que subiu 3,18 por cento, para 65,15 reais. Mesmo com a alta dos últimos dias, o ganho do papel no ano (32 por cento) ainda está abaixo do desempenho do Ibovespa este ano (42 por cento).
Na última semana, a empresa recebeu recomendação positiva de algumas corretoras estrangeiras, como Bear Stearns e Merrill Lynch
Já a segunda mais negociada, Companhia Vale do Rio Doce, recuou 1,09 por cento, para 51,82 reais.
O pregão foi influenciado pelas movimentações em torno do exercício de opções de segunda-feira. Como sexta-feira é feriado no Brasil, muitos investidores aproveitaram para se posicionar já nesta quarta-feira.
O último exercício de opções registrou um dos maiores giros da história, de 2,4 bilhões de reais.
O destaque de queda ficou com os papéis da CCR Rodovias, que perderam 7 por cento, para 33,49 reais.
"A queda no preço das ações da CCR deve-se à expectativa que muitos investidores tinham de que a empresa venceria pelo menos um lote (no leilão de concessão de rodovias realizado na véspera)", observou Jacqueline Lison, da corretora Fator.
O principal indicador da bolsa paulista encerrou em baixa de 0,55 por cento, a 63.197 pontos. Na véspera, o índice havia fechado em recorde.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones recuou 0,61 por cento, pressionado pelas ações da Boeing, que anunciou que atrasará a entrega do jato Dreamliner, e balanços de empresas que deixaram a desejar.
O indicador mais importante do dia foi a inflação pelo IPCA, que veio abaixo do esperado mas não chegou a impedir a queda do mercado.
"O IPCA de setembro veio bem, já mostrando arrefecimento de produtos agrícolas, in natura... o que é positivo. A gente não estava muito preocupado com inflação. Ela está demorando um pouco mais a cair, mas vai ficar abaixo da meta", afirmou Álvaro Bandeira, diretora da Ágora CTVM.
"Esperamos pelo menos mais um corte de juro este ano."
O Unibanco, entretanto, está menos otimista e espera uma pausa nos cortes. Desta vez analistas estão mais divididos quanto à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), depois das indicações do Banco Central na ata da reunião do mês passado.
Na Bovespa, o volume financeiro ficou em 6,5 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de 4,4 bilhões de reais.
O papel mais negociado foi Petrobras, que subiu 3,18 por cento, para 65,15 reais. Mesmo com a alta dos últimos dias, o ganho do papel no ano (32 por cento) ainda está abaixo do desempenho do Ibovespa este ano (42 por cento).
Na última semana, a empresa recebeu recomendação positiva de algumas corretoras estrangeiras, como Bear Stearns e Merrill Lynch
Já a segunda mais negociada, Companhia Vale do Rio Doce, recuou 1,09 por cento, para 51,82 reais.
O pregão foi influenciado pelas movimentações em torno do exercício de opções de segunda-feira. Como sexta-feira é feriado no Brasil, muitos investidores aproveitaram para se posicionar já nesta quarta-feira.
O último exercício de opções registrou um dos maiores giros da história, de 2,4 bilhões de reais.
O destaque de queda ficou com os papéis da CCR Rodovias, que perderam 7 por cento, para 33,49 reais.
"A queda no preço das ações da CCR deve-se à expectativa que muitos investidores tinham de que a empresa venceria pelo menos um lote (no leilão de concessão de rodovias realizado na véspera)", observou Jacqueline Lison, da corretora Fator.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203315/visualizar/
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