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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 10 de Outubro de 2007 às 15:24

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A procura do jovem pelo primeiro emprego com carteira assinada tem se mostrado cada vez mais árdua nos últimos tempos. Um reduzido número de vagas frente à quantidade cada vez maior de candidatos faz com que o mercado se torne cada vez mais seletivo. E isso não acontece somente com quem termina o segundo grau e busca uma oportunidade de trabalho. Muitos jovens recém-formados, com diploma e especializações embaixo do braço também encontram grande dificuldade para se inserir no cada vez mais competitivo mercado de trabalho de nível superior.

O último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE- em junho de 2007, mostrou que mais de um milhão de jovens com idade entre 18 e 24 anos tentavam entrar no mercado de trabalho. Eles representam 46% da parcela de desempregados do país.

Um dos maiores vilões da não-empregabilidade do jovem é a falta de experiência. A grande maioria das empresas exige do futuro empregado conhecimentos específicos que ele só poderá adquirir trabalhando na área. Com isso, o processo seletivo torna-se cada vez mais difícil e a via-crúcis do candidato, que passa por diversas empresas de recursos humanos, acaba gerando os mais diferentes sintomas, sendo o mais comum deles a depressão.

De acordo com o relatório Juventude e Trabalho Decente na América Latina e no Caribe/2005, da Organização Internacional do Trabalho – OIT – a deserção escolar, a inserção precoce e/ou precária no mercado de trabalho, a gravidez não desejada, são fatores que afetam a trajetória de trabalho do jovem.

Para contornar a situação, ainda de acordo com a OIT, as empresas precisam aumentar o número de vagas para jovens que estão ingressando no mercado. Do contrário, a falta de oportunidades acabará gerando um número recorde de desemprego, afetando, além da auto-estima do jovem, o poder aquisitivo da população, abalando a economia.

Mais do que oportunidade de exercer no dia-a-dia as técnicas aprendidas em quatro anos de faculdade, o ingresso do jovem no mundo profissional pode significar, antes de tudo, sustento. Grande parte dos candidatos a uma vaga no mercado formal de trabalho necessita do emprego por razões financeiras e como muitos acabaram de sair do segundo grau e não possuem nenhum tipo de especialização, passam por situações tão ou mais complicadas que a dos universitários.





Fonte: JB Online

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