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Economia
Quarta - 10 de Outubro de 2007 às 10:54

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A alta menor no preço dos alimentos e a redução na conta de telefone ajudaram a segurar a inflação medida pelo IPCA. O indicador oficial de inflação do governo passou de 0,47% em agosto para 0,18% em setembro.

“A redução do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de um mês para o outro é atribuída à forte desaceleração na taxa de crescimento do grupo alimentação e bebidas”, disse o IBGE.

Apesar do recuo em setembro, o IPCA acumulado no ano de 2007 já chega a 2,99%, mais do que em igual período de 2006 (2,00%) e próximo do registrado em todo o ano passado (3,14%). Mesmo assim, o IPCA deve fechar o ano dentro da meta de 4,5%.

Com peso de 21% no IPCA em setembro, a variação dos alimentos foi de 0,44%, abaixo da alta de 1,39% registrada em agosto. O item leite e derivados foi o principal responsável pela redução. Enquanto no mês de agosto teve alta de 5,77%, em setembro mostrou queda de 1,20%.

Segundo o IBGE, além do leite, outros produtos ficaram mais baratos ou tiveram menor crescimento de preços durante o mês de setembro. Os destaques foram a carne (0,62% em setembro, contra 2,98% em, agosto) e o feijão carioca (4,09% em setembro, contra 5,11%).

Telefone

O telefone fixo, cujas contas de agosto haviam aumentado 1,14%, influenciadas principalmente pelo reajuste de 21 de julho, ficou 1,01% mais barato. “Isso em decorrência das variações registradas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (-3,78%), Recife (-2,86%), Belém (-3,15%), Fortaleza (-2,64%) e Salvador (-4,67%), onde a transição da medição tarifária de pulso para minuto levou a uma redução no valor das contas”, diz o IBGE.

O grupo vestuário (de -0,03% para 0,45%), com a nova coleção de roupas e calçados no mercado, voltou a subir em setembro. Habitação (de 0,05% em agosto para 0,54% em setembro) também apresentou variação mais elevada, em parte por causa da taxa de água e esgoto, que subiu de 0,02% para 1,23%, tendo em vista as variações registradas em duas regiões metropolitanas: Rio de Janeiro e São Paulo.

Outras causas de alta no grupo foram as variações nos preços de condomínio (de 0,31% para 1,05%), artigos para reparos de residência (de 0,49% para 0,87%) e gás de botijão (de 0,05% para 0,68%).

Destacou-se também o aumento nos preços dos remédios, de 0,04% em agosto para 0,22% em setembro.

Já em relação aos combustíveis, enquanto o litro do álcool caiu menos (de -3,76% em agosto para -1,77% em setembro), a queda da gasolina permaneceu em níveis próximos (-0,89% em agosto e -0,79% em setembro).





Fonte: G1

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