Dólar abre em baixa de 0,69% a R$ 1,805 na BM&F
Além das estimativas de fluxo positivo de entrada de recursos no País, engrossadas ontem pelo leilão de concessão de rodovias federais, dominado por grupos espanhóis, o apetite por risco continua mostrando sinais de melhora. A relação dólar iene mostra isso. A moeda norte-americana subia 0,26% em relação à japonesa no início desta manhã, com a continuidade das operações de carregamento ("carry trade") - por meio das quais os investidores se financiam para fazer aplicações ao redor do globo. E um dos endereços desses recursos, antes da crise, era o Brasil. E deve continuar assim, ainda mais depois que o País mostrou uma forte resistência perante as recentes oscilações dos mercados.
Outro componente determinante para a trajetória do dólar ante o real nesta quarta-feira é o comportamento do Banco Central. Por dois pregões consecutivos (na segunda e terça-feira), a autoridade monetária fez leilões de compra de moeda no mercado à vista. Os investidores vão aguardar uma nova ação, até porque, o dólar encerrou o pregão de ontem perto da marca dos R$ 1,80.
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