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Economia
Quarta - 10 de Outubro de 2007 às 08:28

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A taxa de câmbio abriu em baixa de 0,69% o pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), com o dólar negociado a R$ 1,805 nos contratos de liquidação à vista. A ata da última reunião do banco central americano (Fed) sobre política monetária, divulgada ontem à tarde, não trouxe surpresas nem sinais de quais possam vir a ser os próximos passos nos juros dos EUA. Com isso, foram reduzidas as apostas em novo corte das taxas norte-americanas e hoje os mercados acionários internacionais amanhecem com leve tom negativo. Ainda assim, o mercado doméstico de câmbio tem motivos para negociar o dólar perto da estabilidade, com pequena queda.

Além das estimativas de fluxo positivo de entrada de recursos no País, engrossadas ontem pelo leilão de concessão de rodovias federais, dominado por grupos espanhóis, o apetite por risco continua mostrando sinais de melhora. A relação dólar iene mostra isso. A moeda norte-americana subia 0,26% em relação à japonesa no início desta manhã, com a continuidade das operações de carregamento ("carry trade") - por meio das quais os investidores se financiam para fazer aplicações ao redor do globo. E um dos endereços desses recursos, antes da crise, era o Brasil. E deve continuar assim, ainda mais depois que o País mostrou uma forte resistência perante as recentes oscilações dos mercados.

Outro componente determinante para a trajetória do dólar ante o real nesta quarta-feira é o comportamento do Banco Central. Por dois pregões consecutivos (na segunda e terça-feira), a autoridade monetária fez leilões de compra de moeda no mercado à vista. Os investidores vão aguardar uma nova ação, até porque, o dólar encerrou o pregão de ontem perto da marca dos R$ 1,80.





Fonte: AE

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