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Grupo espanhol domina leilão de rodovias federais
A concessionária de rodovias OHL dominou nesta terça-feira (9), na Bolsa de Valores de São Paulo, o leilão de sete trechos de rodovias federais. O grupo espanhol arrematou cinco lotes, incluindo os dois principais: a Régis Bittencourt e a Fernão Dias.
O último lote conquistado pela OHL foi o trecho de 412,7 km da BR-116, entre Curitiba e a divisa do Paraná com Santa Catarina. O grupo pretende instalar cinco praças de pedágio no percurso, sendo que cada uma poderá cobrar, no máximo, R$ 2,54.
O valor foi o menor apresentado no leilão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O lance representa deságio de 39,35% sobre o preço máximo de R$ 4,188. Estão previstos investimentos de R$ 1,8 bilhão para melhorias no trecho.
A empresa ganhou a disputa da Régis Bittencourt, nos 401,6 km entre São Paulo e Curitiba, após se comprometer a cobrar R$ 1,364 de pedágio, menor valor apresentado no leilão da ANTT. O valor representa deságio de 49,20% perante o preço máximo de R$ 2,685 fixado para a licitação.
A companhia também obteve a concessão da Fernão Dias (BR-381), nos 562,1 km entre Belo Horizonte e São Paulo, ao oferecer pedágio de R$ 0,997. Trata-se de um deságio de 65,43% sobre a taxa máxima permitida, de R$ 2,844.
A concessionária levou ainda o trecho de 382,3 km que liga Curitiba a Florianópolis, e envolve as rodovias BR-116, BR-376 e BR-101, conhecido como Rodovia do Mercosul, e o trecho de 320,1 km da BR-101, entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro.
No trecho que liga Curitiba a Florianópolis, a empresa se comprometeu a cobrar, no máximo, R$ 1,028 em cada uma das cinco praças de pedágio que serão instaladas. Como a taxa máxima era de R$ 2,754, a proposta representa deságio de 62,67%. O consórcio deverá investir em torno de R$ 3,5 bilhões.
No trecho entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, o lance vencedor da OHL é de teto de R$ 2,258 a ser cobrado em cada uma das cinco praças de pedágios previstas. Estão previstos investimentos de R$ 2,5 bilhões.
Exceções
O grupo espanhol só não ficou com o quinto e sétimo lotes. O quinto ficou com o consórcio BRVias. A empresa ficou com a concessão do trecho de 321,6 km da BR 153, que vai da divisa entre Minas Gerais e São Paulo até a fronteira entre São Paulo e Paraná.
O grupo, composto pela Splice (do empresário Antonio Beldi), Áurea (da família Constantino, dona da Gol) e Construtora Walter Torre, propôs a menor tarifa de pedágio, de R$ 2,45. O preço máximo da taxa para esse lote era de R$ 4,083 e o lance representa deságio de 40%.
A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio.
O valor apresentado pela Acciona representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,35 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio.
A empresa vencedora do sétimo lote conseguiu garantir sua participação no leilão por meio de uma liminar obtida em mandado de segurança. A decisão determinava que a organização do leilão interrompesse os trabalhos para procurar o documento que teria sido entregue pela empresa.
A Acciona foi desclassificada na segunda-feira por não ter apresentado um dos documentos exigidos. No mandado de segurança, a empresa sustentava que havia apresentado o documento, mas em envelopes trocados. Como o envelope certo foi encontrado, o leilão foi retomado e a empresa pôde participar de todos os lotes para o qual se inscreveu.
O último lote conquistado pela OHL foi o trecho de 412,7 km da BR-116, entre Curitiba e a divisa do Paraná com Santa Catarina. O grupo pretende instalar cinco praças de pedágio no percurso, sendo que cada uma poderá cobrar, no máximo, R$ 2,54.
O valor foi o menor apresentado no leilão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O lance representa deságio de 39,35% sobre o preço máximo de R$ 4,188. Estão previstos investimentos de R$ 1,8 bilhão para melhorias no trecho.
A empresa ganhou a disputa da Régis Bittencourt, nos 401,6 km entre São Paulo e Curitiba, após se comprometer a cobrar R$ 1,364 de pedágio, menor valor apresentado no leilão da ANTT. O valor representa deságio de 49,20% perante o preço máximo de R$ 2,685 fixado para a licitação.
A companhia também obteve a concessão da Fernão Dias (BR-381), nos 562,1 km entre Belo Horizonte e São Paulo, ao oferecer pedágio de R$ 0,997. Trata-se de um deságio de 65,43% sobre a taxa máxima permitida, de R$ 2,844.
A concessionária levou ainda o trecho de 382,3 km que liga Curitiba a Florianópolis, e envolve as rodovias BR-116, BR-376 e BR-101, conhecido como Rodovia do Mercosul, e o trecho de 320,1 km da BR-101, entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro.
No trecho que liga Curitiba a Florianópolis, a empresa se comprometeu a cobrar, no máximo, R$ 1,028 em cada uma das cinco praças de pedágio que serão instaladas. Como a taxa máxima era de R$ 2,754, a proposta representa deságio de 62,67%. O consórcio deverá investir em torno de R$ 3,5 bilhões.
No trecho entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, o lance vencedor da OHL é de teto de R$ 2,258 a ser cobrado em cada uma das cinco praças de pedágios previstas. Estão previstos investimentos de R$ 2,5 bilhões.
Exceções
O grupo espanhol só não ficou com o quinto e sétimo lotes. O quinto ficou com o consórcio BRVias. A empresa ficou com a concessão do trecho de 321,6 km da BR 153, que vai da divisa entre Minas Gerais e São Paulo até a fronteira entre São Paulo e Paraná.
O grupo, composto pela Splice (do empresário Antonio Beldi), Áurea (da família Constantino, dona da Gol) e Construtora Walter Torre, propôs a menor tarifa de pedágio, de R$ 2,45. O preço máximo da taxa para esse lote era de R$ 4,083 e o lance representa deságio de 40%.
A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio.
O valor apresentado pela Acciona representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,35 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio.
A empresa vencedora do sétimo lote conseguiu garantir sua participação no leilão por meio de uma liminar obtida em mandado de segurança. A decisão determinava que a organização do leilão interrompesse os trabalhos para procurar o documento que teria sido entregue pela empresa.
A Acciona foi desclassificada na segunda-feira por não ter apresentado um dos documentos exigidos. No mandado de segurança, a empresa sustentava que havia apresentado o documento, mas em envelopes trocados. Como o envelope certo foi encontrado, o leilão foi retomado e a empresa pôde participar de todos os lotes para o qual se inscreveu.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203471/visualizar/
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