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Nacional
Segunda - 08 de Outubro de 2007 às 23:35

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A Polícia do Distrito Federal identificou nesta segunda-feira (8) o segundo motorista que, de acordo com testemunhas, estaria envolvido em um "pega" no último sábado (6), na Ponte JK, que resultou na morte de três mulheres.

Para não atrapalhar o andamento das investigações, a polícia preferiu não divulgar o nome do condutor da camionete modelo S-10, que supostamente disputava um "racha" com um Golf, conduzido por Paulo César Timponi, 49 anos.

Os advogados de Timponi estiveram nesta segunda-feira (8) na delegacia. Eles negaram que Paulo César tenha participado de um "pega" e entregaram um atestado médico alegando que ele não tem, por enquanto, condições de se apresentar à polícia. No sábado, policiais foram até a casa dele e encontraram o carro batido. Dentro do veículo havia algumas garrafas de bebidas alcóolicas. Ele fugiu.

"Nós já estamos representando pela prisão temporária dele, tendo em vista o entendimento que aconteceu um homicídio doloso. Andando naquele local, naquela velocidade, ele assumiu o risco de produzir o resultado que, infelizmente, na situação foi a morte de três pessoas", diz o delegado Jeferson Lisboa.

Saudade

No velório de duas das três vítimas, tristeza e revolta. Antônia Maria de Vasconcelos, de 49 anos, e Altair Barreto de Paiva, de 53 anos, eram irmãs. Altair e a amiga arquiteta Cíntia dos Santos Cysneiros, que também estava no carro, foram enterradas em Goiânia. O marido de Altair, Cid Almeida, ficou desolado e contou que eles tinham acabado de completar 30 anos de casados.

"É o sentimento de muita revolta, muita dor, indignação e frustração. Eu quero que eles paguem por essa dor que estamos sentindo", diz o empresário Cid Almeida.

Luiz Cláudio Vasconcelos, marido de Antonia, diz que estava dirigindo a 70 km por hora quando o carro foi atingido por trás pelo Golf e ele acabou perdendo o controle. "São dois irresponsáveis. Eles destruíram três famílias e não podem ficar impunes. Esse fato não pode ser esquecido. Precisa, sim, servir de exemplo para que a gente consiga punir esses monstros que vão para as ruas destruir famílias, pessoas inocentes", desabafa o funcionário público Luiz Cláudio Vasconcelos.




Fonte: G1

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