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Justiça ordena sem-terra desocuparem usina em PE
IPOJUCA, PE - O juiz da comarca da cidade pernambucana de Ipojuca, Haroldo Carneiro Leão Sobrinho, concedeu hoje liminar à reintegração de posse impetrada pela Usina Salgado contra os cerca de 700 sem-terra que ocuparam hoje sua área administrativa. Também foi determinada multa de R$ 5 mil no caso de nova invasão. Os manifestantes não aceitaram sair, afirmando que aguardam a presença de representantes do governo federal para negociar. A direção da empresa decidiu aguardar uma saída pacífica amanhã.
Os trabalhadores rurais, coordenados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), reivindicam a desapropriação da usina - uma das 10 maiores de Pernambuco - e de seu parque fabril. A direção da empresa paralisou a atividade industrial para evitar acidentes ou qualquer tipo de provocação. Na estrada de acesso à usina, pelo menos 15 treminhões carregados de cana-de-açúcar tiveram passagem impedida pelos manifestantes.O prejuízo da Salgado, que considerou a invasão "absurda", é de R$ 600 mil por dia paralisado.
A ocupação inaugura no Brasil, de acordo com os movimentos, a luta por um novo conceito de reforma agrária, com a desapropriação de empresas produtivas que possuam dívidas com o governo federal. Eles acusam a Usina Salgado - de propriedade da família do ex-deputado federal constituinte e ex-vice-prefeito de Ipojuca, Marcos Queiroz (PSB) - de ter uma dívida de R$ 83 milhões com o INSS e de ocuparem irregularmente terras de propriedade da União.
A Usina Salgado nega posse irregular da terra e informou que os débitos com o governo federal estão sendo questionados na Justiça. Sem confirmar números, limitou-se a dizer que a empresa também tem créditos com a União e recebeu, no ano passado, prêmio do Ministério do Meio Ambiente pelas atividades de preservação ambiental. A Salgado mói seis mil toneladas de cana-de-açúcar por dia, produzindo 12 mil sacos de 50 quilos de açúcar e 100 mil litros de álcool por dia.
Os trabalhadores rurais, coordenados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), reivindicam a desapropriação da usina - uma das 10 maiores de Pernambuco - e de seu parque fabril. A direção da empresa paralisou a atividade industrial para evitar acidentes ou qualquer tipo de provocação. Na estrada de acesso à usina, pelo menos 15 treminhões carregados de cana-de-açúcar tiveram passagem impedida pelos manifestantes.O prejuízo da Salgado, que considerou a invasão "absurda", é de R$ 600 mil por dia paralisado.
A ocupação inaugura no Brasil, de acordo com os movimentos, a luta por um novo conceito de reforma agrária, com a desapropriação de empresas produtivas que possuam dívidas com o governo federal. Eles acusam a Usina Salgado - de propriedade da família do ex-deputado federal constituinte e ex-vice-prefeito de Ipojuca, Marcos Queiroz (PSB) - de ter uma dívida de R$ 83 milhões com o INSS e de ocuparem irregularmente terras de propriedade da União.
A Usina Salgado nega posse irregular da terra e informou que os débitos com o governo federal estão sendo questionados na Justiça. Sem confirmar números, limitou-se a dizer que a empresa também tem créditos com a União e recebeu, no ano passado, prêmio do Ministério do Meio Ambiente pelas atividades de preservação ambiental. A Salgado mói seis mil toneladas de cana-de-açúcar por dia, produzindo 12 mil sacos de 50 quilos de açúcar e 100 mil litros de álcool por dia.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203659/visualizar/
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