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Segunda - 08 de Outubro de 2007 às 14:47

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Com a atual taxa de crescimento de 1,59% da rede de esgoto, seriam necessários 56,5 anos para diminuir pela metade o déficit do saneamento básico no Brasil. De acordo com o último Censo do IBGE, 51,5% da população brasileira não têm acesso a rede de esgoto. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) fez o cruzamento dos dados do IBGE e comparou o percentual da população atendida. De todos eles, apenas dois apresentaram queda: Mato Grosso e Amazonas.

Em 1992, 13,21% da população mato-grossense tinham acesso à rede geral de esgoto. Em 2006, esse número caiu para 12,43%. No Amazonas, a queda foi maior: em 1992, 16,41% dos amazonenses eram atendidos; em 2006, foi para 3,97%.

As doenças geradas pela falta de saneamento básico trazem conseqüências graves para o País. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), sete crianças morrem todo dia por causa de diarréia. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE demonstra que 34% das ausências de crianças de zero a seis anos em creches e salas de aula devem-se a doenças ligadas a esse problema.

Os dados foram divulgados no lançamento do Instituto Trata Brasil.





Fonte: O Documento

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