Afeganistão executa 15 com pelotão de fuzilamento
A execução em massa ocorreu na noite de domingo de acordo com a lei afegã, que determina que os condenados sejam mortos por um pelotão de fuzilamento, explicou Abdul Salam Ismat. Não ficou imediatamente clara a natureza dos crimes dos executados.
O regime da milícia radical islâmica do Taleban costumava promover execuções em público quando governava o Afeganistão, muitas no destroçado estádio de Cabul, mas a prática foi suspensa depois que a coalizão liderada pelos EUA derrubou o grupo do poder em 2001. A execução de domingo foi a primeira sancionada pelo governo desde abril de 2004.
O grupo de direitos humanos Anistia Internacional, baseado em Londres, denunciou a execução, dizendo que o presidente Hamid Karzai havia prometido impor uma moratória na pena capital.
O porta-voz de Karzai, Humayun Hamidzada, recusou-se a fazer comentários, alegando que haverá um anúncio na tevê estatal.
A execução em massa tende a complicar ainda mais a relação entre o governo de Karzai e alguns países da Otan que têm tropas no país. Essas tropas têm entregue milicianos feitos prisioneiros ao governo do Afeganistão, mas alguns governos não permitirão mais que isso seja feito por saberem que eles podem ser punidos com a morte.
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