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Policiais suspeitos de extorquir traficante colombiano são afastados
Oito policiais civis de São Paulo, entre eles três delegados, foram afastados neste sábado (6) por suspeita de corrupção. Eles teriam extorquido dinheiro do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, o Chupeta, preso em Aldeia da Serra, na Grande São Paulo, em 7 de agosto.
A polícia suspeita que membros da organização do colombiano tenham sido seqüestrados por policiais e libertados após pagamento de resgate.
O secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, declarou que o Estado e seus agentes jamais podem se igualar aos criminosos. Marzagão disse que, caso sejam comprovadas as denúncias, os policiais serão punidos.
“Eu penso que cortar na carne não é trair companheiros, mas sim dar credibilidade e respeito às instituições”, afirmou o secretário.
Extorsão
Na quarta-feira (3), o advogado Luiz Gustavo Battaglin Maciel, um dos defensores de Abadia, informou que seu cliente confessou em depoimento os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Outro advogado de defesa do traficante, Sérgio Antônio Alambert, afirmou que o colombiano negou os crimes de corrupção ativa cometidos no país.
Em cinco horas de depoimento, Abadia teria apresentado fatos novos com o objetivo de obter, no futuro, o benefício da deleção premiada. Entre esses fatos, estariam dados para a localização de parte da fortuna pessoal do colombiano, estimada em cerca de US$ 1,8 bilhão.
O traficante negou ter sido extorquido por policiais de São Paulo. Segundo denúncias, agentes do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) teriam exigido dinheiro para soltar pessoas ligadas ao colombiano. O corregedor geral da Polícia Civil de São Paulo, Francisco de Souza Campos, disse que as denúncias são graves e estão sendo investigadas.
O traficante comandava uma organização criminosa que revendia cocaína na Europa e nos Estados Unidos.
A polícia suspeita que membros da organização do colombiano tenham sido seqüestrados por policiais e libertados após pagamento de resgate.
O secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, declarou que o Estado e seus agentes jamais podem se igualar aos criminosos. Marzagão disse que, caso sejam comprovadas as denúncias, os policiais serão punidos.
“Eu penso que cortar na carne não é trair companheiros, mas sim dar credibilidade e respeito às instituições”, afirmou o secretário.
Extorsão
Na quarta-feira (3), o advogado Luiz Gustavo Battaglin Maciel, um dos defensores de Abadia, informou que seu cliente confessou em depoimento os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Outro advogado de defesa do traficante, Sérgio Antônio Alambert, afirmou que o colombiano negou os crimes de corrupção ativa cometidos no país.
Em cinco horas de depoimento, Abadia teria apresentado fatos novos com o objetivo de obter, no futuro, o benefício da deleção premiada. Entre esses fatos, estariam dados para a localização de parte da fortuna pessoal do colombiano, estimada em cerca de US$ 1,8 bilhão.
O traficante negou ter sido extorquido por policiais de São Paulo. Segundo denúncias, agentes do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) teriam exigido dinheiro para soltar pessoas ligadas ao colombiano. O corregedor geral da Polícia Civil de São Paulo, Francisco de Souza Campos, disse que as denúncias são graves e estão sendo investigadas.
O traficante comandava uma organização criminosa que revendia cocaína na Europa e nos Estados Unidos.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203893/visualizar/
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