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Bebê de três meses é vítima de mutilação genital em Burkina Fasso
Quarenta pessoas suspeitas de envolvimento na mutilação genital de 19 meninas e de um bebê de três meses de idade foram detidas em Burkina Fasso, informou neste sábado o grupo Social Action, que atua na região.
Membros do Social Action entraram em contato com a polícia no início da semana, após terem recebido uma denúncia anônima de que meninas estariam sendo mutiladas em sua aldeia, disse o diretor local do grupo, Fousseni Ouedraogo.
Entre os detidos da aldeia de Nagrire, na região de Gogo (100 km ao sul da capital), estavam parentes das vítimas e uma mulher de 60 anos, que havia realizado as mutilações.
A mais jovem vítima do grupo é um bebê de apenas três meses de idade. Uma das meninas, de 19 anos, havia se dirigido voluntariamente até a casa da mulher para submeter-se à operação.
"Queremos que seja feita uma investigação. Os outros precisam ser presos", afirmou um membro da equipe de investigadores, que pediu o anonimato.
A mutilação genital feminina é severamente punida em Burkina Fasso e a pena pode chegar a cinco anos de prisão --e o dobro disso caso a vítima morra devido à operação.
A prática, que envolve a remoção total ou parcial do clitóris, ainda é comum em muitos países da África. Em Burkina Fasso, passou a ser considerada crime há 10 anos.
Membros do Social Action entraram em contato com a polícia no início da semana, após terem recebido uma denúncia anônima de que meninas estariam sendo mutiladas em sua aldeia, disse o diretor local do grupo, Fousseni Ouedraogo.
Entre os detidos da aldeia de Nagrire, na região de Gogo (100 km ao sul da capital), estavam parentes das vítimas e uma mulher de 60 anos, que havia realizado as mutilações.
A mais jovem vítima do grupo é um bebê de apenas três meses de idade. Uma das meninas, de 19 anos, havia se dirigido voluntariamente até a casa da mulher para submeter-se à operação.
"Queremos que seja feita uma investigação. Os outros precisam ser presos", afirmou um membro da equipe de investigadores, que pediu o anonimato.
A mutilação genital feminina é severamente punida em Burkina Fasso e a pena pode chegar a cinco anos de prisão --e o dobro disso caso a vítima morra devido à operação.
A prática, que envolve a remoção total ou parcial do clitóris, ainda é comum em muitos países da África. Em Burkina Fasso, passou a ser considerada crime há 10 anos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/203903/visualizar/
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