Um em cada três vôos tem atraso em Congonhas
A assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) afirmou que não está havendo problemas no local e que o motivo dos atrasos deveria ser checado diretamente com as companhias aéreas.
A Gol informou que nenhuma de suas aeronaves sofreu atraso de mais de 25 minutos. Já a assessoria de imprensa da TAM disse que eventuais problemas podem ser reflexo do ajuste da malha aérea implementado desde a segunda-feira (1º) por determinação do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac).
Restrições
Além do reajuste da malha aérea, uma decisão do Ministério Público Federal (MPF), na semana passada, determinou que Congonhas opere com restrições. Não são mais permitidos, por exemplo, pousos e decolagens de aviões com mais de 130 passageiros.
Por isso, as companhias aéreas tiveram de remanejar e cancelar alguns vôos. Até o acidente com o Airbus da TAM, em 17 de julho, Congonhas era o mais movimentado do país. Com as mudanças, o terminal não poderá receber vôos que percorram distâncias superiores a 1.000 km.
Além disso, Congonhas deixa de contar com escalas e conexões. Por causa da nova malha, vôos que partiam para as regiões Norte, Nordeste e Cuiabá (MT) serão transferidos para outros aeroportos paulistas, como o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos na Grande São Paulo, e Viracopos, em Campinas, a 95 km da Capital.
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