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Policia MT
Domingo - 12 de Maio de 2013 às 07:27

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A Polícia Judiciária Civil procura por dois homens acusados de extorquir pessoas, se passando por policiais na Capital e Várzea Grande. O caso é investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que decidiu fazer o alerta depois que a Justiça decretou a prisão preventiva dos suspeitos nas investigações iniciadas em 2012, por um suposto sequestro-relâmpago. 

 
 
De acordo com a apuração, a quadrilha conta com pelos menos quatro pessoas, lideradas por Ananias Santana da Silva, 45 anos, e o ex-policial militar, Edmilson Pereira da Silva (idade não informada). O primeiro, Ananias, responde processo criminal por extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha ou bando e homicídio. Já Edmilson, também conhecido por “Misso”, tem indiciamento pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha ou bando e extorsão qualificada. 

 
 
O delegado chefe do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, disse que a quadrilha age com apoio de uma mulher, que não terá o nome revelado, e garotas menores de idade. A mulher que já não estaria mais a serviço dos criminosos, agenciava meninas adolescentes bonitas, para abordarem homens aparentemente com boas condições financeiras. 

 
 
As investigações chegaram à localização de três garotas, com idades entre 15 e 17 anos. Todas contaram que observavam homens na rua, em bares e restaurantes e que eram acompanhadas pelos criminosos.



Depois de selecionar a possível vítima, a adolescente se aproximava e passava a conversar. Após conquistar sua confiança, sugeria irem para um motel. Lá, a garota dizia que precisava ir ao banheiro e enquanto está no ambiente, três homens invadem o quarto com armas, distintivo e até usando camiseta da Polícia Civil, simulando um flagrante, sob acusação de estupro de menor. Em seguida, os bandidos negociam com vítima exigindo dinheiro para não levá-la para a Delegacia. Intimidadas, as vitimas pagavam. 

 
 
O alvo das investigações são os dois criminosos considerados de alta periculosidade e habilidosos em se esconderem. Segundo Stringueta, os dois já fizeram mais de cinco vítimas, até onde a Polícia tem notícia. “São pessoas que tiveram a coragem de informar a polícia ou procurar algum policial amigo”, disse. 

 
 
Um das vítimas pagou R$ 1,5 mil à quadrilha e no dia seguinte quase foi obrigada a pagar mais R$ 1,5 mil, se não tivesse havido intervenção da polícia. Outra vítima teria entregado R$ 20 mil. 





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