Juiz Julier pode ser consenso no PT para disputar o Governo

O secretário estadual de Educação Ságuas Moraes (PT) afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que seu desejo para 2014 é se lançar a deputado federal. Atualmente suplente de parlamentar, ele é uma das três opções do Partido dos Trabalhadores para o Governo de Mato Grosso. 

 

 

Em primeiro lugar está o juiz federal Julier Sebastião da Silva, seguido pelo “Plano B” da sigla, o ex-vereador e candidato em 2012 à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral. 

 

 

O secretário descartou a possibilidade de sair candidato ao Governo e considerou o magistrado "a melhor opção" para disputar a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), no contexto da base aliada. 

 

 

Julier, inclusive, é “disputado” pelo PMDB e pelos petistas. A tendência, segundo o site apurou, é de o juiz voltar ao PT, onde militou antes de ingressar na carreira pública.

 

 

“Hoje, nós trabalhos a possibilidade de Julier ser nosso candidato, principalmente no PT, tanto porque ele já foi filiado como porque tem todo um histórico dento do partido que o credencia para ser nosso candidato”, disse Ságuas Moraes.

 

 

Para o secretário, no entanto, a decisão final caberá unicamente ao magistrado, que, caso decida disputar a eleição, deverá pedir exoneração definitiva seis meses antes do pleito. 

 

 

“Outros nomes são lembrados, como o do Lúdio, do [ex-senador] Carlos Abicalil, do [deputado estadual] Alexandre César e do meu, que tenho planos para me candidatar a deputado federal. Obviamente, a preferência é de Julier. Só dependemos dele se descompatibilizar da Justiça Federal para ser candidato”, disse.

 

 

A possibilidade de outros pré-candidatos se apresentarem, como o do senador Blairo Maggi (PR), que faz parte do arco de alianças formado principalmente por PT, PMDB e PSD, é natural para Ságuas. 

 

 

“Nós estamos em uma fase que cada partido apresenta seus candidatos e projetos na disputa. Se lá na frente surgirem outros nomes, aí sentamos e avaliamos. Até porque o PR está na base dos governos federal e estadual, e a expectativa é que permaneça conosco em 2014. Se todos os partidos tiverem um nome, teremos que ver qual é o melhor. O objetivo é que fique unido”, completou o secretário.