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Mantega diz que Brasil está "vacinado" contra crises externas
BRASÍLIA - Ao reiterar que a turbulência dos mercados não afetou o país, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o Brasil está vacinado contra crises externas. A uma platéia de empreiteiros, o ministro avaliou que a crise no setor de hipotecas dos EUA teve grandes proporções, mas nem arranhou o crescimento, que está mais robusto e não é um vôo de galinha.
Mantega se declarou satisfeito em participar do 79º Encontro Nacional da Indústria da Construção, por estar entre empresários que no momento não têm reclamações, pelo contrário. O ministro afirmou que a construção civil deve continuar apostando na ampliação dos negócios, pois os indicadores apontam que a expansão econômica em curso não é fugaz nem passageira.
O ministro relatou alguns efeitos da crise imobiliária nos Estados Unidos, repetindo que o Brasil deu uma demonstração de solidez e respeitabilidade, sem perda de confiança de investidores ou fuga de capitais. E também sem forte desvalorização cambial, como ocorria no Brasil do passado. Essa crise passou direto, disse.
Antes de discursar no evento, Mantega reuniu-se com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para pedir apoio à aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). E reafirmou que se o projeto de emenda constitucional da CPMF passar no Senado do jeito que foi aprovado na Câmara dos Deputados, o governo poderá sentar com os empresários para avaliar novas desonerações tributárias.
O ministro disse ter apanhado muito na CNI, porque uma parte dos conselheiros quer a redução gradual da alíquota de 0,38% da CPMF, enquanto outros querem a extinção já. Ele reiterou o argumento de que o governo não pode prescindir da receita desse tributo e que, portanto, não aceita uma redução drástica.
O presidente da CNI, Armando Monteiro, disse que o empresariado reconhece o apoio e a abertura do governo ao diálogo, mas manifestou-se contra a prorrogação da CPMF até 2011 e alertou para o aumento dos gastos públicos: o gasto de hoje é o imposto de amanhã.
Mantega se declarou satisfeito em participar do 79º Encontro Nacional da Indústria da Construção, por estar entre empresários que no momento não têm reclamações, pelo contrário. O ministro afirmou que a construção civil deve continuar apostando na ampliação dos negócios, pois os indicadores apontam que a expansão econômica em curso não é fugaz nem passageira.
O ministro relatou alguns efeitos da crise imobiliária nos Estados Unidos, repetindo que o Brasil deu uma demonstração de solidez e respeitabilidade, sem perda de confiança de investidores ou fuga de capitais. E também sem forte desvalorização cambial, como ocorria no Brasil do passado. Essa crise passou direto, disse.
Antes de discursar no evento, Mantega reuniu-se com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para pedir apoio à aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). E reafirmou que se o projeto de emenda constitucional da CPMF passar no Senado do jeito que foi aprovado na Câmara dos Deputados, o governo poderá sentar com os empresários para avaliar novas desonerações tributárias.
O ministro disse ter apanhado muito na CNI, porque uma parte dos conselheiros quer a redução gradual da alíquota de 0,38% da CPMF, enquanto outros querem a extinção já. Ele reiterou o argumento de que o governo não pode prescindir da receita desse tributo e que, portanto, não aceita uma redução drástica.
O presidente da CNI, Armando Monteiro, disse que o empresariado reconhece o apoio e a abertura do governo ao diálogo, mas manifestou-se contra a prorrogação da CPMF até 2011 e alertou para o aumento dos gastos públicos: o gasto de hoje é o imposto de amanhã.
Fonte:
Valor Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/204215/visualizar/
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