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Coaf apura 103 transações bancárias suspeitas em AL
MACEIÓ - Cento e três transações bancárias suspeitas, realizadas por credores de Alagoas nos últimos seis anos e envolvendo cerca de R$ 600 milhões, foram registradas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e estão sendo investigadas por autoridades ligadas à Receita Federal e à Polícia Federal. A informação foi divulgada hoje pelo coordenador-geral de análise do Coaf, Joaquim da Cunha Neto, durante palestra no Curso de Combate à Lavagem de Dinheiro que está sendo realizado no auditório da Escola de Magistratura de Alagoas (Esmal), em Maceió.
"Não cabe ao Coaf denunciar ou responsabilizar as empresas ou pessoas que realizaram essas movimentações suspeitas. Esse trabalho é realizado por outros órgãos, a exemplo da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal", explicou Neto. Segundo ele, nem toda movimentação suspeita resulta em abertura de processo, porque durante a fase inicial de investigação o banco ou o cliente fazem os esclarecimentos necessários. Somente os casos onde as suspeitas permanecem são passados às autoridades fiscalizadoras.
Segundo Neto, qualquer movimentação financeira acima de R$ 300 mil deve ser comunicada ao Coaf pelo banco que registrou o depósito ou saque desse dinheiro. "Isto não quer dizer que essa movimentação, aparentemente suspeita, é irregular, criminosa ou fraudulenta. Só após o aprofundamento das investigações é que podemos chegar à essa avaliação. Caso a suspeita seja confirmada, um relatório do Coaf será enviado à autoridade competente para as providências devidas", acrescentou Neto, acrescentando que além dos bancos outras instituições ou empresas são obrigadas a prestarem informações ao Coaf.
"Não cabe ao Coaf denunciar ou responsabilizar as empresas ou pessoas que realizaram essas movimentações suspeitas. Esse trabalho é realizado por outros órgãos, a exemplo da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal", explicou Neto. Segundo ele, nem toda movimentação suspeita resulta em abertura de processo, porque durante a fase inicial de investigação o banco ou o cliente fazem os esclarecimentos necessários. Somente os casos onde as suspeitas permanecem são passados às autoridades fiscalizadoras.
Segundo Neto, qualquer movimentação financeira acima de R$ 300 mil deve ser comunicada ao Coaf pelo banco que registrou o depósito ou saque desse dinheiro. "Isto não quer dizer que essa movimentação, aparentemente suspeita, é irregular, criminosa ou fraudulenta. Só após o aprofundamento das investigações é que podemos chegar à essa avaliação. Caso a suspeita seja confirmada, um relatório do Coaf será enviado à autoridade competente para as providências devidas", acrescentou Neto, acrescentando que além dos bancos outras instituições ou empresas são obrigadas a prestarem informações ao Coaf.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/204229/visualizar/
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