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Justiça peruana adia início do primeiro processo contra Fujimori
Lima, 3 out (EFE).- A Justiça do Peru adiou hoje o início do primeiro processo que abriria amanhã contra o ex-presidente Alberto Fujimori, depois que a defesa pediu que o expediente seja adequao às disposições da extradição emitida pela Justiça chilena.
Uma nota oficial do Poder Judiciário explicou que a defesa de Fujimori apresentou uma solicitação de que o expediente seja devolvido ao Ministério Público, o que foi ordenado imediatamente pelo juiz Pedro Urbina Ganvini.
O juiz "remarcará, por razões alheias a seu gabinete", o início do processo. Fujimori seria interrogado pela busca ilegal feita em 2000 na casa da esposa de seu ex-assessor Vladimiro Montesinos.
O advogado do ex-presidente, César Nakasaki, comentou hoje à Efe que tinha apresentado "alguns pedidos" no caso, sem especificar o quê.
Fujimori seria ouvido na sede da Direção de Operações Especiais da Polícia, onde permanece detido desde que foi extraditado pelo Chile, dia 22 de setembro.
O processo, iniciado em 2003, tem a particularidade de ser esgotsfo em uma única audiência, já que o ex-presidente estava na qualidade de "réu contumaz". Outro motivo é a demora do caso, já que a Justiça já condenou outros envolvidos em 2004.
A Promotoria pediu sete anos de prisão para Fujimori e o pagamento de 100.000 novos sóis (US$ 32.700) por invasão de domicílio, usurpação de autoridade e crime contra a fé pública.
A nota do Poder Judiciário disse que a Justiça chilena aprovou a extradição de Fujimori neste caso por suposta usurpação de funções, na qualidade de autor por indução, em favor do Estado peruano.
"Depois que o representante do Ministério Público devolver o expediente devidamente corrigo, o juiz Pedro Urbina Ganvini marcará uma nova data para a continuação do depoimento do ex-chefe de Estado", explicou.
A busca na casa da esposa de Montesinos é um dos cinco casos de corrupção e dois de crimes contra a humanidade pelos quais o ex-presidente foi extraditado do Chile.
Os outros processos devem começar em novembro.
Uma nota oficial do Poder Judiciário explicou que a defesa de Fujimori apresentou uma solicitação de que o expediente seja devolvido ao Ministério Público, o que foi ordenado imediatamente pelo juiz Pedro Urbina Ganvini.
O juiz "remarcará, por razões alheias a seu gabinete", o início do processo. Fujimori seria interrogado pela busca ilegal feita em 2000 na casa da esposa de seu ex-assessor Vladimiro Montesinos.
O advogado do ex-presidente, César Nakasaki, comentou hoje à Efe que tinha apresentado "alguns pedidos" no caso, sem especificar o quê.
Fujimori seria ouvido na sede da Direção de Operações Especiais da Polícia, onde permanece detido desde que foi extraditado pelo Chile, dia 22 de setembro.
O processo, iniciado em 2003, tem a particularidade de ser esgotsfo em uma única audiência, já que o ex-presidente estava na qualidade de "réu contumaz". Outro motivo é a demora do caso, já que a Justiça já condenou outros envolvidos em 2004.
A Promotoria pediu sete anos de prisão para Fujimori e o pagamento de 100.000 novos sóis (US$ 32.700) por invasão de domicílio, usurpação de autoridade e crime contra a fé pública.
A nota do Poder Judiciário disse que a Justiça chilena aprovou a extradição de Fujimori neste caso por suposta usurpação de funções, na qualidade de autor por indução, em favor do Estado peruano.
"Depois que o representante do Ministério Público devolver o expediente devidamente corrigo, o juiz Pedro Urbina Ganvini marcará uma nova data para a continuação do depoimento do ex-chefe de Estado", explicou.
A busca na casa da esposa de Montesinos é um dos cinco casos de corrupção e dois de crimes contra a humanidade pelos quais o ex-presidente foi extraditado do Chile.
Os outros processos devem começar em novembro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/204400/visualizar/
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