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Saúde
Sábado - 11 de Maio de 2013 às 17:36

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Agência Brasil
Algoritmo aumenta a exatidão na estimativa da glicose no sangue.
Algoritmo aumenta a exatidão na estimativa da glicose no sangue.
Pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência, nos EUA, desenvolveram um novo método para o monitoramento contínuo da glicose em pacientes com diabetes melitus tipo 1.

 
 
A técnica se baseia em um novo algoritmo de calibração, adaptado para os dispositivos de tratamento existentes utilizados em doentes diabéticos e pode aumentar a exatidão na estimativa da glicose no sangue e ajuda a regular a liberação controlada e automática de insulina.

 
 
Os resultados foram publicados na revista Biomedical and Health Informatics.

 
 
"Nosso método é mais um passo no desenvolvimento de um "pâncreas artificial" para a automação do controle glicêmico, ajudando a melhorar a qualidade de vida de pacientes com diabetes melitus tipo 1", afirma o pesquisador Jorge Bondia.

 
 
Atualmente, o paciente é submetido a tratamento intensivo com insulina, ou múltiplas injeções diárias ou infusão contínua usando bombas de insulina. Entretanto, a terapia insulínica intensiva é contrabalançada pelo aumento de episódios de hipoglicemia, o que pode ter consequências graves, como coma diabético. Assim, o monitoramento da glicose no sangue é um elemento indispensável para o tratamento e controle dos diabéticos.

 
 
Este tipo de controle é baseado na medição da concentração de glicose no fluido intersticial, diferente do compartimento tradicional, ou seja, no plasma. Para a realização desses estudos são necessários algoritmos de calibração que são fundamentais para o cálculo correto da glicose no sangue.

 
 
Algoritmos atuais são baseados em técnicas de regressão linear, assim, a informação dinâmica entre os diferentes compartimentos biológicos é ignorada, o que pode causar erros de estimativas.

 
 
O método desenvolvido pelos pesquisadores reduzir esses erros de estimativa. Ele consiste em um algoritmo baseado em um conjunto de avaliadores treinados, utilizando uma população de pacientes que fornecem a estimativa de glicose no plasma. "Nosso objetivo com este projeto é ajudar que, no futuro, o monitoramento contínuo da glicose deixe de ser complementar à medição capilar", afirma Bondia.

 
 
A equipe de pesquisa validou a nova tecnologia em estudos clínicos desenvolvidos com um total de 42 pessoas, 8 saudáveis e 34 diabéticos tipo 1. Esses estudos foram concluídos no ano passado.





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