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Grupo Móvel prepara retomada da fiscalização contra o trabalho escravo
O Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho deve retomar as atividades em breve. "Estamos tendo reuniões com vários parceiros e esta semana vou conversar com os coordenadores do Grupo. Depois informarei ao ministro Carlos Lupi a situação", disse a secretária nacional de Inspeção do Trabalho, Ruth Vilela.
As atividades do Grupo estão suspensas desde o início da semana passada, logo após uma comissão formada pelos senadores Flexa Ribeiro, Kátia Abreu, Romeu Tuma, Jarbas Vasconcelos e Cícero Lucena ter levantando suspeitas sobre uma operação ocorrida em junho, na fazenda Pagrisa, no Pará. A operação na fazenda resultou na libertação de 1.064 trabalhadores que se encontravam em condições análogas à de escravos, o maior grupo já libertado pela fiscalização.
Na reunião de hoje da Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), em Brasília, com a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Secretaria de Direitos Humanos e de parceiros como a Comissão Pastoral da Terra e de ONGs que apóiam a luta pelo erradicação do trabalho escravo, a secretária afirmou que a volta das ações está condicionada à segurança do Grupo.
"Queremos retornar as ações o mais rápido possível, mas precisamos assegurar aos fiscais a segurança já prevista em lei, garantindo a sua integridade física. Além disso, é
preciso fortalecer a fiscalização para que não tenhamos mais interferência externa no trabalho", afirmou.
A representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Laís Abramo, reiterou o apoio à determinação do governo brasileiro no combate ao trabalho escravo. "O Brasil é citado no relatório global da OIT como uma referência no combate a essa prática no mundo e um fator preponderante para isso é o Grupo Móvel. Somos contra qualquer tentativa de interferência no seu trabalho", afirmou.
O presidente da Conatrae, ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, acredita que o momento é importante para que se realize uma campanha nacional contra o trabalho escravo. "Em nome da Conatrae, vou pedir ao ministro Lupi o retorno da Móvel" garantiu.
As atividades do Grupo estão suspensas desde o início da semana passada, logo após uma comissão formada pelos senadores Flexa Ribeiro, Kátia Abreu, Romeu Tuma, Jarbas Vasconcelos e Cícero Lucena ter levantando suspeitas sobre uma operação ocorrida em junho, na fazenda Pagrisa, no Pará. A operação na fazenda resultou na libertação de 1.064 trabalhadores que se encontravam em condições análogas à de escravos, o maior grupo já libertado pela fiscalização.
Na reunião de hoje da Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), em Brasília, com a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Secretaria de Direitos Humanos e de parceiros como a Comissão Pastoral da Terra e de ONGs que apóiam a luta pelo erradicação do trabalho escravo, a secretária afirmou que a volta das ações está condicionada à segurança do Grupo.
"Queremos retornar as ações o mais rápido possível, mas precisamos assegurar aos fiscais a segurança já prevista em lei, garantindo a sua integridade física. Além disso, é
preciso fortalecer a fiscalização para que não tenhamos mais interferência externa no trabalho", afirmou.
A representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Laís Abramo, reiterou o apoio à determinação do governo brasileiro no combate ao trabalho escravo. "O Brasil é citado no relatório global da OIT como uma referência no combate a essa prática no mundo e um fator preponderante para isso é o Grupo Móvel. Somos contra qualquer tentativa de interferência no seu trabalho", afirmou.
O presidente da Conatrae, ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, acredita que o momento é importante para que se realize uma campanha nacional contra o trabalho escravo. "Em nome da Conatrae, vou pedir ao ministro Lupi o retorno da Móvel" garantiu.
Fonte:
TVCA
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/204423/visualizar/
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