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Educação/Vestibular
Quarta - 03 de Outubro de 2007 às 19:03

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A vice-presidente do Sintep-MT, Maria Aparecida Cortez, participou hoje (03) da I Conferência Internacional de Educação Profissional e Tecnológica e II Seminário Regional da Educação Profissional e Tecnológica.

A professora compôs a mesa Educação Profissional no Campo e ressaltou que para o Sintep a política de educação profissional está a desejar no Estado. “Em Mato Grosso não existe esse tipo de educação e não há debate sobre isso. As poucas escolas profissionalizantes são da iniciativa privada. Precisamos de uma educação profissional articulada com educação básica, e baseada numa relação, trabalho, educação e cidadania”, destacou.

Para Maria Aparecida, a situação em Mato Grosso se complica mais porque o órgão que cuida da educação profissional é a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec). ”Isso é um prejuízo grande, pois gera dificuldades operacionais”, ressalta.

Se a situação é complicada nas cidades, no campo é ainda pior. “É um direito que deve ser estendido a todos, não pode estar apenas em um município para atingir determinada população. Ela deve estar nos quilombolas, indígenas e no campo”, explica.

Historicamente, a educação profissional era para os filhos das pessoas pobres e escravos. Somente no século XX, passa a ter concepção de formação mais integrada. Desde 1997 a rede pública não oferece mais cursos profissionais. “A partir de 2003, o governo federal trabalha para que a profissionalização integre a educação básica. Mas não vemos isso ocorrer aqui em Mato Grosso”.

Maria Aparecida lamenta o fato de que na mesa não havia nenhum representante da Secitec. “É uma pena que não havia ninguém para responder pelo Estado, então não houve diálogo. O governo deve uma política de educação profissional para a comunidade”.





Fonte: Assessoria

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