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Economia
Quarta - 03 de Outubro de 2007 às 13:57

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O futuro ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, afirmou que a questão da Amazônia é um dos pontos de avaliação de seu ministério. A pasta será criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de decreto. Para o futuro ministro, o desafio do governo é encontrar uma maneira de transformar economicamente a Amazônia, preservando a riqueza local. Como estratégias, ele citou a elaboração de um projeto de zoneamento econômico e ecológico e o desenvolvimento de ações produtivas para cada uma das microrregiões da Amazônia.

De acordo com ele, há duas imagens da Amazônia. A primeira é a da região como um grande parque para deleite da humanidade, sem atividade econômica. Por outro lado, há a idéia de que a Amazônia vai virar o Mato Grosso, da soja e da pecuária. "Essas duas idéias devem ser rejeitadas; não podemos aceitá-las", afirmou Unger, que é filósofo, e disse aos integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista que falaria "sem reservas mentais"

Unger defendeu que o ponto de partida para essa discussão é a elaboração de um projeto de gestão territorial ou zoneamento econômico e ecológico, além do desenvolvimento de projetos produtivos para cada uma das microrregiões da Amazônia. "Com isso, conseguiremos construir uma relação íntima ou orgânica entre o imperativo da produção e da preservação ambiental", afirmou.

Unger defendeu também o aproveitamento de novas fontes de energia, entre elas a biomassa; o avanço da biotecnologia; e a prestação de serviços para as populações que estão dispersas na região. "Para conseguirmos ter na Amazônia um paradigma de produção que reconcilie experimentalismo produtivo com preservação ambiental, nós precisamos também reconciliar a dispersão da população" afirmou.





Fonte: AE

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