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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 03 de Outubro de 2007 às 10:47

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Cerca de 500 bancários de bancos públicos e privados, de Cuiabá e Várzea Grande, decidiram na assembléia realizada nesta terça-feira, 02, na Praça Alencastro, no Centro de Cuiabá, aceitar as propostas da Federação Nacional dos Bancos, a Fenaban, referentes à Campanha Salarial da categoria.

Já os servidores da Caixa Econômica não concordaram com a proposta e anunciaram paralisação por tempo indeterminado. O manifesto começou nesta quarta-feira.

Após 11 rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários, que reúne a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT), as Federações e os Sindicatos de todo o país, com a Fenaban, os banqueiros decidiram apresentar uma proposta econômica que, para os bancários, é mais condizente com as reivindicações da categoria.

“Essa foi uma das maiores assembléias em praça pública realizada pelo Sindicato. Sabemos que os bancos lideram o ranking do acúmulo de lucros no país e é por isso que sempre insistimos em nossas reivindicações, já que temos plena consciência da possibilidade delas serem aceitas”, afirma Arilson da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso e bancário do ABN Real.

Após muitas discussões nas mesas de negociações, os banqueiros fizeram a proposta de reajuste de 6% sobre os salários e os benefícios (para inflação de 4,82%), incorporação da 13ª cesta-alimentação na Convenção Coletiva Nacional, no valor de R$ 252,36 e melhora na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os bancários queriam 10,03%.

“No caso da PLR, a regra básica será de 80% dos salários mais R$ 878, com parcela adicional de 8% da variação do lucro líquido do banco entre 2006 e 2007. Já para os bancos em que o lucro aumentou mais de 15%, houve crescimento de 20% nos valores em relação ao ano passado, com a garantia de pagamento mínimo de R$ 1.200 e máximo de R$ 1.800”, explica com detalhes, o sindicalista.

NA CAIXA

No caso da Caixa Econômica Federal, onde até agora não houve avanços nos pontos específicos, haverá continuidade da campanha salarial, conforme indicação do Comando Nacional, com a ampliação da mobilização e greve a partir desta quarta-feira, 03 de outubro, por tempo indeterminado.

Na base do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, são 32 unidades de atendimento ligadas à Caixa, sendo que destas, 11 são agências em Cuiabá, 02 em Várzea Grande e 7, no interior do Estado, visto que o Seeb/MT, compreende 94 municípios de Mato Grosso.

“Aconteceram até agora, três rodadas de negociação específicas da Caixa e nenhum avanço foi somado às reivindicações dos funcionários. Por isso, rejeitamos o que foi apresentado até agora, que é muito aquém do que queremos e precisamos. Sabemos que somente por meio da mobilização conseguiremos avançar nas negociações", diz Luiz Edwiges, secretário geral do Sindicato dos Bancários e funcionário das CEF.

O que querem

• Os servidores da Caixa Econômica querem: Correção do Plano de Cargos e Salários e Plano de Cargos e comissões (PCS/PCC) pendentes desde a década de 90;

• Isonomia entre empregados contratados a partir de 1998 e os anteriores;

• Pagamento de horas-extras;

• Pagamentos de substituições dos cargos comissionados;

• Contratação via concurso de mais empregados para atendimento ao público, por conta da sobrecarga de trabalho nas agências, que vem causando doenças psicológicas e ocupacionais nos funcionário

• Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nos moldes das negociações de 2006.





Fonte: Midia News

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