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Nacional
Terça - 02 de Outubro de 2007 às 22:47

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O primeiro dia da paralisação de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) promovida por hospitais e clínicas particulares conveniados em Salvador foi de confusão entre os pacientes. Em diversas unidades, pessoas que não sabiam do movimento tiveram dificuldades para conseguir informações e serem atendidas.

A decisão foi tomada na segunda-feira (1º) em uma assembléia com os proprietários dos cerca de 300 hospitais e clínicas particulares conveniados ao SUS da Capital baiana. A greve será por tempo indeterminado.

A Associação dos Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (Ahseb) informa que o protesto teve a adesão de mais de 90% das unidades de saúde. Segundo o governo do estado, a paralisação foi de metade das unidades. Hospitais públicos e filantrópicos mantêm atendimento normal. O Sindicato dos Hospitais da Bahia (Sindhosba) deve realizar nova assembléia na quarta-feira (3).

Na segunda, foi realizada uma reunião entre representantes do Sindhosba, da Ahseb e os secretários de Saúde do estado, Jorge Solla, e do município, Carlos Trindade. O objetivo era evitar a paralisação. Na negociação, a Prefeitura pediu prazo de 15 dias para tentar atender às reivindicações dos empresários - a principal delas é o aumento do teto do número de atendimentos pelo SUS por clínica.

Reajuste

Em maio, a Prefeitura ajustou o teto alegando readequação financeira e uma tentativa de desestimular que pacientes de outros municípios fossem atendidos na Capital. De acordo com os proprietários das unidades, o novo teto reduziu em 25%, em média, o repasse de recursos do SUS aos hospitais e clínicas. "Não temos mais como esperar uma solução", afirma o presidente da Ahseb, Marcelo Britto.




Fonte: AE

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