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José de Abreu havia acusado o ministro do STF de ter contratado "araponga"
Ator "global" pede desculpas a Mendes e faz doação
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou uma queixa crime contra o ator José de Abreu, da Rede Globo, por injúria e difamação.
No Twitter, o ator afirmou, em 10 de dezembro do ano passado, que o ministro contratou um "araponga" (investigador) que teria relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
"E o Gilmar Mendes que contratou o Dadá? 19 anos de cadeia pro contratado. E pro contratante? Domínio do fato." Pelo Código Penal, o crime de difamação tem pena prevista de três meses a um ano e multa. Para o crime de injúria, a pena é de um a seis meses de prisão e multa.
Mediante acordo, o ator se comprometeu a não mais proferir expressões ofensivas, que possam denegrir a honra do ministro, ou fazer qualquer tipo de comentário de cunho difamatório, calunioso ou injurioso, em qualquer meio de comunicação. Caso desrespeite o acordo, Abreu pagará multa de 40 salários mínimos para cada ato – a ser revertido em favor de uma entidade beneficente a ser indicada por Mendes.
O ator global ainda se comprometeu a doar a quantia de R$ 10 mil ao Hospital São João Batista, administrado pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, no município de Diamantino, a terra natal de Mendes.
José de Abreu também se retratou cabalmente de todas as ofensas contra o ministro mato-grossense, reconhecendo se tratar de acusações “inverídicas e desprovidas de qualquer substrato fático”.
Ofensa
Esta foi a segunda vez que Gilmar Mendes e José de Abreu entram em conflito por conta de uma declaração no Twitter. Da primeira vez, o ator citou que o ministro era "corrupto". Segundo a nova ação protocolada, daquela vez José de Abreu pediu desculpas.
O suposto "araponga" mencionado pelo ator é o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, que foi preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo e apontado como espião particular de Cachoeira.
Fonte:
Mídia News
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