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Educação/Vestibular
Segunda - 01 de Outubro de 2007 às 19:17

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Com 132 votos contrários, 82 a favor e 16 abstenções, os trabalhadores da educação rejeitaram a proposta de greve durante assembléia geral realizada hoje (01), à tarde, no Colégio Presidente Médici. O movimento seria deflagrado em decorrência do adiamento da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em implantar o piso salarial profissional. A proposta era iniciar greve por tempo indeterminado a partir de 15 de outubro. Agora, a categoria dá início a mobilizações pela valorização profissional.

Durante a assembléia, o Sintep apresentou o resultado dos trabalhos das comissões formadas pelo sindicato, Seduc, Secretaria de Fazenda e Secretaria de Administração. O diretor do Sintep, Júlio Viana, falou sobre o resultado da comissão de implantação do piso. “Não fomos mais chamados para novas reuniões por não termos informações oficiais do Estado sobre a arrecadação. Então fizemos o estudo com dados do site da Sefaz, Banco do Brasil e Tribunal de Contas do Estado (TCE). O Estado tem condição de implantar imediatamente um piso no valor de R$ 965,10”.

A comissão também propõe que o governo aplique 65% da receita em salários; a aplicação de todos os recursos constitucionais destinados a educação, inclusive o IRRF; e a ampliação do investimento da educação para chegar ao piso de R$ 1.050,00 até fevereiro de 2008.

A secretária geral do Sintep, Marly Keller, explicou que a lei n° 11.301/06, que trata da aposentadoria especial aos diretores e coordenadores, será colocada em prática pelo Estado. A Sad baseia-se em uma Adin (Ação de Inconstitucionalidade) que ainda nem foi julgada para não conceder o benefício aos trabalhadores de Mato Grosso. “Um projeto de lei do deputado estadual Alexandre César visa resolver esse problema”, afirmou.

O presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, explicou que a comissão sobre elevação de classe trabalhou em um novo projeto de lei que garante o direito aos técnicos. “Precisamos fazer pressão para o projeto siga logo para a Assembléia, pois a assessoria jurídica já apontou alguns impedimentos para a matéria”, reforçou.





Fonte: Assessoria

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