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Forças de segurança não deixam espaço para manifestações na Birmânia
Bangcoc, 1 out (EFE).- Os corpos de segurança não deixam espaço nas ruas e praças de Yangun, maior cidade da Birmânia, para que as manifestações contra o Governo possam voltar a acontecer hoje, como as que chegaram a reunir 150.000 pessoas na terça-feira.
A praça onde fica o pagode de Sule, no centro histórico de Yangun, é um dos lugares simbólicos das mobilizações no país, mas hoje está cercada com arame farpado e vigiada por tropas.
Há postos de controle nos principais cruzamentos da cidade. Os mosteiros continuam cercados por soldados para impedir que os monges saiam de sua reclusão forçada e voltem a liderar os protestos.
Agentes vigiam os passageiros nos ônibus e veículos militares patrulham as ruas para agir com rapidez em caso de nova manifestação.
Segundo um birmanês citado pela rádio "Mizzima", há pequenos grupos de pessoas pelas ruas à espera de uma oportunidade para se manifestar, algo que nos dois últimos dias tem ficado cada vez mais difícil.
No dia 25, a Junta Militar proibiu as reuniões públicas de mais de cinco pessoas e impôs o toque de recolher das 21h às 5h em Yangun e Mandalay, as duas maiores cidades do país. O regime lançou uma dura repressão contra as mobilizações, que já deixou pelo menos 16 mortos, 200 feridos e mais de 1.200 pessoas detidas, inclusive mil monges.
Desde então, o regime destacou 20.000 soldados para Yangun para esmagar os protestos e conseguiu acabar com as manifestações na cidade, embora o desafio continue em Mandalay.
O enviado especial do secretário-geral da ONU para a Birmânia (Mianmar), Ibrahim Gambari, tenta hoje ser recebido pelo chefe da Junta Militar, o general Than Swe. Na véspera, ele se reuniu com a líder do movimento democrático birmanês, Aung San Suu Kyi.
Gambari chegou a Yangun no sábado com a missão de convencer a Junta Militar a pôr fim à violenta repressão.
Mianmar é governada por um regime militar desde 1962, quando o general Ne Win deu um golpe de Estado e acabou com 14 anos de Governos democráticos.
A praça onde fica o pagode de Sule, no centro histórico de Yangun, é um dos lugares simbólicos das mobilizações no país, mas hoje está cercada com arame farpado e vigiada por tropas.
Há postos de controle nos principais cruzamentos da cidade. Os mosteiros continuam cercados por soldados para impedir que os monges saiam de sua reclusão forçada e voltem a liderar os protestos.
Agentes vigiam os passageiros nos ônibus e veículos militares patrulham as ruas para agir com rapidez em caso de nova manifestação.
Segundo um birmanês citado pela rádio "Mizzima", há pequenos grupos de pessoas pelas ruas à espera de uma oportunidade para se manifestar, algo que nos dois últimos dias tem ficado cada vez mais difícil.
No dia 25, a Junta Militar proibiu as reuniões públicas de mais de cinco pessoas e impôs o toque de recolher das 21h às 5h em Yangun e Mandalay, as duas maiores cidades do país. O regime lançou uma dura repressão contra as mobilizações, que já deixou pelo menos 16 mortos, 200 feridos e mais de 1.200 pessoas detidas, inclusive mil monges.
Desde então, o regime destacou 20.000 soldados para Yangun para esmagar os protestos e conseguiu acabar com as manifestações na cidade, embora o desafio continue em Mandalay.
O enviado especial do secretário-geral da ONU para a Birmânia (Mianmar), Ibrahim Gambari, tenta hoje ser recebido pelo chefe da Junta Militar, o general Than Swe. Na véspera, ele se reuniu com a líder do movimento democrático birmanês, Aung San Suu Kyi.
Gambari chegou a Yangun no sábado com a missão de convencer a Junta Militar a pôr fim à violenta repressão.
Mianmar é governada por um regime militar desde 1962, quando o general Ne Win deu um golpe de Estado e acabou com 14 anos de Governos democráticos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/204947/visualizar/
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