Justiça barra avião com mais de 130 passageiros em Congonhas
Os passageiros que já compraram passagens estão sendo realocados em outros vôos aos poucos, quando há risco de superlotação. Além disso, a TAM informou que já havia determinado que os seus aviões não pousassem no aeroporto paulista com o reverso pinado.
Já a Gol, por meio de sua assessoria de comunicação, disse que “haverá uma redistribuição de seus vôos a partir de 1º de outubro”. A empresa solicita aos clientes que já compraram passagens que entrem em contato com a companhia.
Proibição
O Tribunal Regional Federal de São Paulo determinou nesta sexta-feira (28) a proibição de pousos e decolagens de aeronaves com reverso pinado no Aeroporto de Congonhas. E estabeleceu que aviões com qualquer defeito mecânico devem ser desviados para Cumbica ou outro aeroporto com pista extensa.
Outra determinação é que as empresas aéreas disponham de tripulações treinadas para operar no aeroporto. E também serão obrigadas a obedecer o limite máximo de passageiros e combustível nos aviões.
As limitações estão na decisão do desembargador federal Roberto Hadad em resposta a um recurso do Ministério Público Federal (MPF), que havia pedido a suspensão imediata das atividades do aeroporto até que fossem solucionadas todas as dúvidas sobre o acidente com o Airbus da TAM em que 199 pessoas morreram em 17 de julho.
Por aparelhos
Até ao meio-dia deste sábado (29), o Aeroporto de Congonhas seguia operando com o auxílio de instrumentos devido ao mau tempo. De acordo com a Infraero, a visibilidade ainda estava reduzida por causa da neblina e da chuva fraca. Dos 85 vôos programados, quatro tiveram atrasos e 19 (22,4% do total) foram cancelados.
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