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Nacional
Sexta - 28 de Setembro de 2007 às 20:33

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O presidiário que confessou ter matado dois jovens na Serra da Cantareira, em São Paulo, foi reconhecido nesta sexta-feira (28) por mais oito adolescentes. Com eles sobe para 21 o número de vítimas do maníaco.

Condenado a 18 anos por assassinato, roubo e atentado violento ao pudor, ele passou pela primeira avaliação psiquiátrica logo depois de ser preso, em 1999. O maníaco foi considerado semi-imputável, ou seja, tinha consciência, mas não controlava os próprios atos.

Cinco anos depois, no Hospital Psiquiátrico de Taubaté, a 130 km de São Paulo, ele foi avaliado duas vezes. O último exame, em dezembro de 2005, dizia que o preso sofria de “transtorno não especificado de personalidade, além de retardo mental leve com periculosidade presente”.

Segundo o juiz corregedor dos presídios de São Paulo, Cláudio do Prado Amaral, o laudo não afasta a possibilidade de que o criminoso participasse algum dia do programa de desinternação progressiva, que prevê saídas aos fins de semana. Mas os psiquiatras recomendaram a transferência do preso para o Hospital de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, em regime fechado de internação.

A juíza Regiane dos Santos, da Vara de Execuções Penais, desconsiderou o laudo. Ela autorizou a entrada do maníaco no programa de desinternação. Desde o ano passado ele era liberado nas sextas e voltava nas segundas. Nas saídas, ele praticava os crimes.





Fonte: G1

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