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Em declínio, Lewis Hamilton traz à tona fraqueza na F-1
O sorriso aberto já não é mais tão fácil. O jeito de menino assustado também não é mais uma característica de Lewis Hamilton ao caminhar pelo paddock. Até a maneira de falar mudou desde o início do ano.
Mas a maior diferença que pode ser notada no estreante-sensação da F-1 é em seu desempenho dentro das pistas.
Nas oito primeiras corridas, o piloto da McLaren teve atuações praticamente impecáveis. Amealhou 64 pontos, venceu duas vezes e esteve no pódio sempre. Resultado: assumiu a ponta do Mundial.
Além disso, chegou à frente de seu companheiro de equipe, o bicampeão Fernando Alonso, em cinco dessas oito etapas. Depois do GP da França, conseguiu abrir 14 pontos para o espanhol, a maior vantagem que conquistou na temporada.
Nas últimas seis corridas, porém, sua performance caiu. Obteve apenas uma vitória, ficou três vezes fora do pódio e viu Alonso chegar na sua frente cinco vezes --só levou vantagem na Hungria, onde o bicampeão foi punido com a perda de cinco postos no grid de largada.
Consequentemente, Hamilton observou sua folga na ponta cair para dois pontos. No treino classificatório para o GP do Japão, às 2h de sábado, busca a pole para tentar reverter esse quadro. Ou ao menos manter a margem na antepenúltima etapa do campeonato, na madrugada de domingo, à 1h30.
Em Fuji, Hamilton tentou explicar sua queda. E acabou revelando uma fraqueza.
"O que acontece é que geralmente eu e o Fernando usamos acertos muito parecidos em nossos carros", explicou. "Eu testo primeiro, e, depois, ele e o Pedro [de la Rosa, piloto de testes] testam e vêem se querem fazer alguma mudança ou não. Nas últimas corridas, resolvi tentar um acerto diferente depois, mas percebi que estava completamente errado. E aí já era tarde demais", completou.
Esse é justamente um dos maiores motivos de descontentamento de Alonso na McLaren. Não publicamente, reclama de que Hamilton usa seus acertos, por isso tem ido tão bem em seu ano de estréia.
E por mais que tenha tentado parar de dividir as informações com o companheiro, nunca teve seu desejo atendido pela McLaren. O máximo que teria conseguido é que Hamilton não recebesse sua telemetria on-line nos treinos de sexta, praxe até a metade do campeonato.
Seu pedido, comenta-se, foi acatado após o GP da França, o que coincide com a queda de desempenho de Hamilton.
O fato é que o inglês já adotou uma postura diferente no Japão na tentativa de tirar a responsabilidade de seus ombros e voltar ao patamar da primeira metade da temporada.
"Eu, sinceramente, não tenho nada a perder. Ele [Alonso] é bicampeão do mundo e deve ter mais pressão sobre ele", falou o inglês, 22. "Não sei se ele tirou um peso dos ombros ultimamente ou se não está se sentindo pressionado pela equipe, mas ele me parece muito feliz de repente dentro da equipe."
Mas a maior diferença que pode ser notada no estreante-sensação da F-1 é em seu desempenho dentro das pistas.
Nas oito primeiras corridas, o piloto da McLaren teve atuações praticamente impecáveis. Amealhou 64 pontos, venceu duas vezes e esteve no pódio sempre. Resultado: assumiu a ponta do Mundial.
Além disso, chegou à frente de seu companheiro de equipe, o bicampeão Fernando Alonso, em cinco dessas oito etapas. Depois do GP da França, conseguiu abrir 14 pontos para o espanhol, a maior vantagem que conquistou na temporada.
Nas últimas seis corridas, porém, sua performance caiu. Obteve apenas uma vitória, ficou três vezes fora do pódio e viu Alonso chegar na sua frente cinco vezes --só levou vantagem na Hungria, onde o bicampeão foi punido com a perda de cinco postos no grid de largada.
Consequentemente, Hamilton observou sua folga na ponta cair para dois pontos. No treino classificatório para o GP do Japão, às 2h de sábado, busca a pole para tentar reverter esse quadro. Ou ao menos manter a margem na antepenúltima etapa do campeonato, na madrugada de domingo, à 1h30.
Em Fuji, Hamilton tentou explicar sua queda. E acabou revelando uma fraqueza.
"O que acontece é que geralmente eu e o Fernando usamos acertos muito parecidos em nossos carros", explicou. "Eu testo primeiro, e, depois, ele e o Pedro [de la Rosa, piloto de testes] testam e vêem se querem fazer alguma mudança ou não. Nas últimas corridas, resolvi tentar um acerto diferente depois, mas percebi que estava completamente errado. E aí já era tarde demais", completou.
Esse é justamente um dos maiores motivos de descontentamento de Alonso na McLaren. Não publicamente, reclama de que Hamilton usa seus acertos, por isso tem ido tão bem em seu ano de estréia.
E por mais que tenha tentado parar de dividir as informações com o companheiro, nunca teve seu desejo atendido pela McLaren. O máximo que teria conseguido é que Hamilton não recebesse sua telemetria on-line nos treinos de sexta, praxe até a metade do campeonato.
Seu pedido, comenta-se, foi acatado após o GP da França, o que coincide com a queda de desempenho de Hamilton.
O fato é que o inglês já adotou uma postura diferente no Japão na tentativa de tirar a responsabilidade de seus ombros e voltar ao patamar da primeira metade da temporada.
"Eu, sinceramente, não tenho nada a perder. Ele [Alonso] é bicampeão do mundo e deve ter mais pressão sobre ele", falou o inglês, 22. "Não sei se ele tirou um peso dos ombros ultimamente ou se não está se sentindo pressionado pela equipe, mas ele me parece muito feliz de repente dentro da equipe."
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/205223/visualizar/
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