Cansaço freqüente 'acompanha 85% das mulheres', diz estudo
Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha apontou o cansaço freqüente como o maior sintoma do estilo de vida frenético da mulher moderna.
A sondagem, realizada com 2 mil mulheres com idade média de 35 anos, mostrou que 85% delas se sentem freqüentemente cansadas, enquanto 59% disseram que o cansaço as acompanha "o tempo inteiro".
A luta diária para conseguir conciliar os afazeres domésticos, educação dos filhos e a ambição profissional está fazendo com que mulheres entre os 30 e 40 anos atravessem a "década mais difícil de suas vidas", sugere o estudo.
O estudo, encomendado pela revista Top Sante, mostrou que parte do cansaço pode ser explicado por poucas horas de sono e uma dieta alimentar precária.
Comer rápido
Cecra de 75% das mulheres disseram "ter sorte" quando conseguem dormir seis horas por noite, enquanto 40% admitiram dormir sempre menos do que isso.
Os resultados também não foram animadores quanto ao regime alimentar das pesquisadas, com 78% das mulheres dizendo que não têm tempo de comer de forma adequada. Para elas, a solução é fazer lanches e comer rápido durante trajetos de um lugar para o outro.
Isto poderia explicar, segundo a pesquisa, por que mais da metade delas (56%) está acima do peso. Tomar o café da manhã é prioridade para apenas 8% das voluntárias, das quais 81% admitem se sentir mal-humoradas durante o dia e reclamam de falta de concentração.
Para a editora da revista, Marina Crook, o estudo revela "os males de um estilo de vida frenético".
"Refeições em família já deixaram de ser a norma, principalmente durante a semana. As mulheres devem encontrar tempo para relaxar e comer bem. Do contrário, ao chegarem aos 50 ou 60, quando terão mais tempo para curtir a vida, vão ter de se preocupar com a saúde", alerta Crook.
O estudo mostrou, no entanto, que as mulheres estão conscientes do mal que podem estar fazendo a si mesmas.
Para 92% delas, a falta de sono está afetando seu sistema imunológico, seguido por estresse (82%) e dieta alimentar desregulada (65%).
Comentários