Jovem de 27 é suspeita de roubar um veículo durante um test-drive. Caso aconteceu em uma concessionária no bairro Parolin, em Curitiba.
Advogado nega que estudante de Direito tenha roubado carro de loja

Fabiana Godk é suspeita de roubar um veiculo durante o test-drive, em Curitiba (Foto: Divulgação/Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos)

O advogado Igor José Ogar, que representa a estudante de Direito Fabiana Godk, suspeita de ter roubado um carro de test-drive de uma concessionária de veículos de Curitiba negou nesta sexta-feira (10) que a garota tenha ameaçado o vendedor da loja com uma arma.

Segundo ele, a jovem discutiu com o vendedor que a acompanhava durante o test drive, porque ela havia acelerado demais. Na versão de Fabiana, o vendedor queria trocar de lugar com ela na direção do carro. Foi aí que o homem saiu do carro e ela, então, seguiu sozinha. “Ela foi até o [bairro] Pinheirinho e abandonou o carro, ligou para a concessionária e informou que havia abandonado o veículo”, disse o advogado.

A jovem se apresentou à Polícia Civil na quarta-feira (8), dois dias depois da confusão na concessionária. O carro foi encontrado pelos policiais no bairro Pinheirinho. Segundo o advogado, o veículo estava com a chave na ignição.

Igor José Ogar disse, ainda, que a suspeita foi à concessionária porque havia batido o carro recém-comprado e decidiu ir à loja para avaliar se deveria ou não comprar um novo.

Ogar também nega que a cliente possa ter agido de má-fé com a concessionária. “Ela havia deixado a habilitação, endereço da mãe, telefone fixo na loja. O vendedor da concessionária agiu de forma diversa aos parâmetros da concessionária”, argumenta o advogado.

Versão da polícia

A polícia acredita que Fabiana Godk roubou o carro durante o test drive para retirar peças e usar no veículo batido. Para o delegado Renato Bastos Figueroa, da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, alguma oficina clandestina pode ter dado a ideia à jovem.

Fabiana já tem passagem na polícia por porte ilegal de armas e envolvimento em um latrocínio. O advogado da estudante afirma que essa situação, em 2007, estava ligada a um parente da jovem, que já foi preso e condenado pelo crime e que ele seria o dono da arma irregular.

O G1 entrou em contato com a concessionária que denunciou a estudante, mas até a publicação desta reportagem ainda não havia obtido retorno.