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EUA financiam 'revolução' chavista, diz Kirchner em Nova York
O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, disse na quinta-feira (27) que são os Estados Unidos, e não o seu país, quem financia a "Revolução Bolivariana" de tons socialistas promovida por Hugo Chávez na Venezuela.
Kirchner participou de um debate sobre América Latina e globalização, parte da agenda da Clinton Global Initiative, evento anual organizado pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton para discutir mudanças climáticas e globalização.
O argentino afirmou que Washington deveria dedicar mais atenção à América Latina, e que Chávez, que ofereceu ajuda econômica à Argentina depois da crise financeira de 2001/2002, é "um amigo" de seu país.
"Os que financiam a 'Revolução Bolivariana' não somos nós, e sim os Estados Unidos, que compram US$ 40 bilhões [da Venezuela] em intercâmbio comercial", disse o presidente a ativistas sociais e empresários.
Apesar da retórica antiamericana de Chávez e das críticas da Casa Branca ao modelo venezuelano, a Venezuela tem nos EUA o principal comprador do seu petróleo, principal fonte de divisas do país sul-americano.
Popularidade e sucessão
Kirchner mantém elevada popularidade em seu último ano de mandato, e as pesquisas dizem que ele será sucedido por sua esposa, a senadora Cristina Fernández de Kirchner, favorita nas eleições de outubro.
Apesar de ser conhecido por sua resistência em falar de temas internacionais, Kirchner defendeu que a América Latina atue como bloco no contato com outras regiões do mundo e que faça acordos comerciais equilibrados e justos.
O bilionário mexicano Carlos Slim, o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luis Alberto Moreno, também participaram do debate em Nova York.
Kirchner participou de um debate sobre América Latina e globalização, parte da agenda da Clinton Global Initiative, evento anual organizado pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton para discutir mudanças climáticas e globalização.
O argentino afirmou que Washington deveria dedicar mais atenção à América Latina, e que Chávez, que ofereceu ajuda econômica à Argentina depois da crise financeira de 2001/2002, é "um amigo" de seu país.
"Os que financiam a 'Revolução Bolivariana' não somos nós, e sim os Estados Unidos, que compram US$ 40 bilhões [da Venezuela] em intercâmbio comercial", disse o presidente a ativistas sociais e empresários.
Apesar da retórica antiamericana de Chávez e das críticas da Casa Branca ao modelo venezuelano, a Venezuela tem nos EUA o principal comprador do seu petróleo, principal fonte de divisas do país sul-americano.
Popularidade e sucessão
Kirchner mantém elevada popularidade em seu último ano de mandato, e as pesquisas dizem que ele será sucedido por sua esposa, a senadora Cristina Fernández de Kirchner, favorita nas eleições de outubro.
Apesar de ser conhecido por sua resistência em falar de temas internacionais, Kirchner defendeu que a América Latina atue como bloco no contato com outras regiões do mundo e que faça acordos comerciais equilibrados e justos.
O bilionário mexicano Carlos Slim, o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luis Alberto Moreno, também participaram do debate em Nova York.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/205348/visualizar/
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