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Quinta - 27 de Setembro de 2007 às 18:15

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O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso define em assembléia a ser realizada nesta quinta-feira à noite, se os bancos de Cuiabá e Várzea Grande, principais centros financeiros do Estado, abrem ou não amanhã.

O movimento faz parte de um ato nacional conhecido como “Dia Nacional de Luta”. A categoria reivindica reajuste salarial e mais contratações de pessoal.

O presidente do sindicato, Arilson da Silva, disse que os banqueiros propuseram na sexta-feira passada um reajuste de 4,82%, mas os bancários pediram 10,03%. Os sindicatos negociam com os patrões desde agosto passado. Foram realizadas cinco rodadas de negociação.

Ao menos dois mil bancários trabalham em Cuiabá e Várzea Grande. O piso salarial de bancário é de R$ 868,00, mais benefícios. Um caixa de banco recebe em torno de R$ 1,2 mil.

“Sabemos que há a possibilidade em atender e forma mais ampla as reivindicações da categoria, pois os bancos não podem alegar falta de recursos para isto, visto que o acúmulo de lucros já faz parte da rotina das instituições financeiras do país”, disse o sindicalista Arilson da Silva.

Além dos 10,03% de reajuste, os bancários querem aumento na participação dos lucros conquistados pelos bancos. A proposta é que o bancário receba o equivalente a dois salários que ganha mais R$ 3.700,00 a ser paga em uma parcela fixa.

Os banqueiros se reúnem hoje à tarde com os sindicatos, em São Paulo. Caso não houver acordo, os bancários prometem uma paralisação geral e sem data para acabar.

Já a reunião promovida pelo Sindicato dos Bancários de Mato Grosso começa às 18 horas e deve durar umas duas horas. O sindicato vai propor paralisação por um dia, mas os bancários definem se aderem ou não ao ato.




Fonte: Midia News

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