Comissão que fará avaliação do Vazio Sanitário em MT vai a campo
A comissão é formada pelo pesquisador e fitopatologista, Dr. José Tadashi Yorinori, pelo gerente técnico da Aprosoja, Luiz Nery Ribas, pelo representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Dias Guerra, e pelo técnico do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), Antonio Marcos Rodrigues.
Os primeiros municípios a receberem a visita da comissão foram Campo Verde e Primavera do Leste, localizados na região Sul. Nesta quinta-feira (27.09), a comissão segue para Rondonópolis, na Serra da Petrovina. Já na sexta e no sábado (28 e 29) devem visitar propriedades em Itiquira e em outros municípios da região Sul.
A segunda etapa do trabalho será realizada a partir do dia 01 de outubro (segunda-feira), quando a comissão visitará propriedades em Tapurah. Depois passam no dia 02 (terça-feira) por Nova Mutum e no dia 03 (quarta-feira), por Sapezal e Campo Novo dos Parecis.
No dia 04 (quinta-feira), a equipe realizará a vistoria em propriedades rurais do município de Tangará da Serra e encerra os trabalhos no dia 05 (sexta-feira), quando voltam para Cuiabá.
Vazio Sanitário
O vazio sanitário foi uma estratégia criada por mais de 20 entidades, como universidades, Mapa, Aprosoja, Indea e outras, em conjunto com o Governo do Estado, que prontamente acatou a decisão e regulamentou a decisão por meio de portarias do Indea.
É uma medida tomada pelo segundo ano consecutivo pelos produtores mato-grossenses. Na prática, significa que durante 90 dias nenhum produtor pode plantar um pé de soja, para evitar a transmissão da Ferrugem Asiática. Deixar de plantar por um período é uma ação que os produtores chamam de eliminação da “ponte verde”, já que a soja é o principal hospedeiro da doença. Sem hospedeiro, sem doença – e assim evita-se a transmissão direta.
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