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Esportes
Quinta - 27 de Setembro de 2007 às 13:12

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Escândalo de espionagem, punição à McLaren, disputa interna entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton, Ron Dennis.

Depois de semanas "roubando" a atenção na F-1, tudo isso será esquecido hoje, pelo menos durante algumas horas. A partir das 22h (de Brasília, com TV), a categoria estará com todas as suas atenções voltadas para o novo circuito de Fuji.

As duas sessões de treinos livres para o GP do Japão serão cruciais para pilotos e equipes se familiarizarem com a pista.

Fuji não é exatamente estreante no calendário. O circuito já abrigou duas etapas do Mundial, em 1976 e 1977.

No fim de 2000, porém, foi comprado pela Toyota, que injetou cerca de US$ 150 milhões (R$ 278 milhões) em sua modernização. O traçado foi refeito pelo alemão Hermann Tilke, responsável por pistas como Turquia, Bahrein e Malásia.

Fuji, porém, terá a missão de substituir Suzuka, que abrigou a F-1 de 1987 a 2006, e, ao lado de Spa-Francorchamps, era a favorita da maioria dos pilotos. O privilégio de ser a única sede do GP, no entanto, acaba em 2008. A partir de 2009, fará revezamento com Suzuka.

Localizado nos pés do Monte Fuji, cartão postal japonês, a pista tem como principal característica uma longa reta --com 1.475 m desbancou a de Barcelona como a mais longa da F-1.

Um dos únicos pilotos a já ter visitado o novo circuito, o bicampeão Alonso aponta qual será o maior desafio dos times.

"Achar o acerto ideal será complicado, já que você tem esta reta e o resto da pista é bem mais lento", disse ele, que participou de demonstração na pista em um carro com passageiros.

Segundo cálculos da McLaren, os carros chegarão a 315 km/h no fim da reta.

Sem ter completado nenhuma volta no circuito, as equipes recorreram aos simuladores.

"Para não perdermos tempo, precisamos ser o mais precisos possíveis em nossas simulações", disse Willy Rampf, diretor técnico da BMW.

O time usou um programa de computador, que tenta estabelecer o traçado ideal das voltas.

"Nossa meta é que os tempos calculadas por nosso software não variem mais que 1% dos valores reais", declarou.

Felipe Massa usou o simulador. "Pelo menos já sei onde são as curvas e para que lado devo seguir", disse. "Vai ser uma aventura para todos."

Mesma opinião tem Hamilton, líder do Mundial, que diz ter ficado desapontado por não poder correr em Suzuka.

Fiel ao seu estilo desencanado, Kimi Raikkonen, afirma não estar preocupado.

"Nunca vi a pista, mas não há nada para se preocupar. Andarei a pé pelo circuito e aproveitar os treinos livres para conhecer o traçado", afirmou ele, que diz detestar simuladores e não ter usado nem o videogame para dar voltas no novo circuito.





Fonte: Folha Online

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