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Sexta - 10 de Maio de 2013 às 13:09

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Assessoria Cipem-MT
Representantes do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras do Estado de Mato Grosso (Cipem) estiveram reunidos na quarta-feira (08), com a consultora externa da Comissão Europeia Development& Cooperation (EuropeAid), Natalie Frere e com o analista de conservação senior do Programa da Amazônia da WWF-Brasil, Ricardo Russo.

 
 
O diretor executivo do Cipem, Alvaro Leite, explicou o processo com que o setor desenvolve sua atividade econômica (Manejo Florestal Sustentável). Também a contribuição do segmento para a conservação do meio ambiente, economia do Estado por meio da arrecadação tributária, geração de emprego e as dificuldades para o setor trabalhar dentro da legalidade.



Segundo Leite, o segmento em Mato Grosso, sempre trabalhou com uma dura legislação ambiental e que o desmatamento ilegal é um passivo do passado. “É necessário que hajam políticas de incentivos fiscais, políticas de crédito e principalmente mais celeridade nos procedimentos de licenciamento ambiental, incentivando, assim, a legalidade do setor”.

 
 
Frere então, destacou a preocupação da União Europeia (UE), com a legalidade dos produtos florestais do Brasil. “A grande preocupação da UE é a certificação de origem da madeira, uma prova que a madeira vem de origem legal. A convite da WWF-Brasil estou em Cuiabá para conhecer o Cipem, para verificar a evolução e a organização do setor de base florestal em Mato Grosso”, esclareceu.

 
 
A visita da consultora do sistema de monitoramento da UE, foi uma iniciativa do Fórum Nacional de Atividade de Base Florestal (FNABF) realizado por meio da WWF-Brasil, que realiza o projeto ‘Governança Florestal e Comércio Sustentável da Madeira Amazônica’, o qual 80% no valor do projeto é investimento da EuropeAid .

 
 
O Projeto “Governança Florestal e Comércio Sustentável da Madeira Amazônica”, desenvolvido por meio da parceria entre o WWF-Brasil e a Fundação Getúlio Vargas, contribui para que o manejo florestal e o comércio da madeira tropical no Brasil ocorram, até o ano de 2020, de forma sustentável, através de políticas e procedimentos que regulam a sua aquisição, produção e controle, a fim de assegurar a conservação da floresta amazônica.

 
 
Também participaram da reunião o superintendente do FNABF, Ramiro Azambuja; a superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Cipem, Silvia Fernandes e o analista de comunicação do Programa da Amazônia da WWF-Brasil, Frederico Schlottfeldt Brandão.





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