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Suspeito de crime na Cantareira é interno de hospital psiquiátrico
Ademir Oliveira do Rosário é interno de regime semi-aberto em hospital psiquiátrico
SÃO PAULO - A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias de Ademir Oliveira do Rosário, 36 anos, suspeito de ter abusado sexualmente e matado os irmãos Francisco Ferreira Oliveira Neto, de 14 anos, e Josenildo José Oliveira, de 13, na Serra da Cantareira, Zona Norte da Capital. Ele foi reconhecido por fotos na tarde desta quarta-feira, no 72º DP (Vila Penteado) por dois adolescentes violentados na mesma mata, em 25 de agosto.
Por decisão judicial, Rosário é interno do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, desde 19 de junho de 2006. Ele ficava na ala de desinternação progressiva, onde os pacientes podem sair para casa, após avaliação técnica feita periodicamente por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e seguranças.
"A pessoa em questão já tem uma condenação anterior por homicídio (em 1991) e um antecedente de atentado violento ao pudor (em 1998)", afirmou a delegada Cintia Tucunduva, da Equipe Especial de Investigação de Crimes contra Criança e Adolescente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). "Ele saiu da cadeia na sexta-feira, conforme o estipulado (no regime semi-aberto). Na segunda-feira ele retornou ao presídio de origem." Durante o processo por homicídio, a Justiça considerou que Rosário oferecia risco à sociedade e, por isso, foi internado.
Segundo o delegado-assistente Raul Machado, da Divisão de Homicídios do DHPP, Rosário deixou o hospital no último dia 21, sexta-feira, e retornou no dia 24, segunda-feira. Os dois irmãos desapareceram no dia 22, sábado. Os corpos foram achados na terça-feira.
Raul Machado disse que Rosário foi levado nesta quarta-feira ao DHPP e admitiu participação no crime. O delegado-assistente, porém, não confirmou se ele confessou o assassinato dos irmãos adolescentes e acrescentou que daria mais detalhes nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva.
O depoimento de uma mãe ao delegado-titular do 72º DP, na tarde esta quarta-feira, levantou mais suspeitas contra Rosário. A mãe contou para o delegado José Bella que em 25 de agosto, seus dois filhos adolescentes foram brincar na mata da Cantareira juntos com outros três amigos, todos de 12 e 13 anos.
A mãe revelou ainda que os cinco adolescentes foram amarrados por um maníaco em troncos de árvores. Acrescentou também que seus dois filhos sofreram abusos sexuais, enquanto os outros três adolescentes conseguiram fugir. Rosário já havia sido apontado como suspeito por mais três adolescentes que escaparam do maníaco no último sábado.
Uma equipe de investigadores foi nesta quarta-feira ao Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) e solicitou uma foto do suspeito. A fotografia foi mostrada à mãe e aos seus dois filhos na sala do delegado-titular. Segundo a Polícia Civil, os adolescentes o reconheceram. À noite, Rosário foi levado ao DHPP. Os dois irmãos também foram chamados para fazer o reconhecimento pessoal.
Por decisão judicial, Rosário é interno do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, desde 19 de junho de 2006. Ele ficava na ala de desinternação progressiva, onde os pacientes podem sair para casa, após avaliação técnica feita periodicamente por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e seguranças.
"A pessoa em questão já tem uma condenação anterior por homicídio (em 1991) e um antecedente de atentado violento ao pudor (em 1998)", afirmou a delegada Cintia Tucunduva, da Equipe Especial de Investigação de Crimes contra Criança e Adolescente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). "Ele saiu da cadeia na sexta-feira, conforme o estipulado (no regime semi-aberto). Na segunda-feira ele retornou ao presídio de origem." Durante o processo por homicídio, a Justiça considerou que Rosário oferecia risco à sociedade e, por isso, foi internado.
Segundo o delegado-assistente Raul Machado, da Divisão de Homicídios do DHPP, Rosário deixou o hospital no último dia 21, sexta-feira, e retornou no dia 24, segunda-feira. Os dois irmãos desapareceram no dia 22, sábado. Os corpos foram achados na terça-feira.
Raul Machado disse que Rosário foi levado nesta quarta-feira ao DHPP e admitiu participação no crime. O delegado-assistente, porém, não confirmou se ele confessou o assassinato dos irmãos adolescentes e acrescentou que daria mais detalhes nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva.
O depoimento de uma mãe ao delegado-titular do 72º DP, na tarde esta quarta-feira, levantou mais suspeitas contra Rosário. A mãe contou para o delegado José Bella que em 25 de agosto, seus dois filhos adolescentes foram brincar na mata da Cantareira juntos com outros três amigos, todos de 12 e 13 anos.
A mãe revelou ainda que os cinco adolescentes foram amarrados por um maníaco em troncos de árvores. Acrescentou também que seus dois filhos sofreram abusos sexuais, enquanto os outros três adolescentes conseguiram fugir. Rosário já havia sido apontado como suspeito por mais três adolescentes que escaparam do maníaco no último sábado.
Uma equipe de investigadores foi nesta quarta-feira ao Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) e solicitou uma foto do suspeito. A fotografia foi mostrada à mãe e aos seus dois filhos na sala do delegado-titular. Segundo a Polícia Civil, os adolescentes o reconheceram. À noite, Rosário foi levado ao DHPP. Os dois irmãos também foram chamados para fazer o reconhecimento pessoal.
Fonte:
Jornal da Tarde
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/205533/visualizar/
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