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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quarta - 26 de Setembro de 2007 às 20:17

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Três homens foram presos esta manhã suspeitos de terem participado do assalto a uma empresa que comercializava cartões telefônicos em Cuiabá. Um dos suspeitos, Airson Ribeiro Duarte, já responde a processo pelo assassinato do prefeito de Porto Estrela, Flávio Faria.

Airson Ribeiro foi preso juntamente com Thiago Augusto, conhecido como Pirata, e João Rodrigues, o Bolha, em uma localidade distante 80 quilômetros da cidade de Barão de Melgaço. De acordo com a Polícia, Pirata e Bolha confessaram participação no roubo à empresa Líder Cartões, no dia 12 de setembro. Airson negou envolvimento com o caso e afirmou que é apenas amigo de infância dos outros suspeitos. A ação da quadrilha foi filmada pelo circuito interno de segurança e exibida pelo site da TV Centro América.

O coronel Osmar Farias confirmou que o valor total do roubo passa dos R$ 80 mil, ao contrário das informações anteriores que davam conta de R$ 40 mil. Na hora da apreensão foi encontrada uma psitola 9mm com Thiago. Ele e João permanecerão presos enquanto Chica será investigado.

Assassinato do prefeito

O prefeito Flávio Faria foi assassinado no dia 10 de outubro de 2005 em uma tocaia em Porto Estrela. Ele foi morto com três tiros quando voltava para casa. Faria assumiu o cargo de prefeito depois que o prefeito eleito, Ademirson Ribeiro Duarte, teve o mandato cassado. Ademirson é irmão de Airson Duarte.

Em janeiro de 2006, sete pessoas foram indiciadas no inquérito que investigou o assassinato de Flávio Faria. Airson, José de Arruda e Cleyton de Oliveira chegaram a ser presos por envolvimento com o crime.

De acordo com o delegado Abdias Dantas, os sete indiciados eram ligados ao ex-prefeito de Porto Estrela, Ademirson Ribeiro Duarte, eleito em outubro de 2004 e cassado em dezembro do mesmo ano por abuso de poder político, abuso de autoridade e compra de votos. À época, o delegado disse que o assassinato de Flávio Faria é um crime político, já que a motivação do grupo era tirar o prefeito do cargo. O assassinato teria custado R$ 25 mil.





Fonte: TVCA

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