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Polícia Brasil
Quarta - 26 de Setembro de 2007 às 08:04
Por: José Ribamar Trindade

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O mecânico Manoel Garcia Duarte, de 54 anos, foi executado no lugar do irmão, o ex-cabo da Polícia Militar e ex-presidiário Orlando Garcia Duarte. A “guerra” é entre uma mesma família. Ontem polícia recebeu informações que Orlando está sendo caçado e pode ser executado a qualquer momento pelos mesmos três rapazes que mataram Manoel por volta das 14 horas de sábado, 23, dentro do Parque Capelas Jardins, no bairro Bandeirantes, em Cuiabá. A Polícia tem informações que Orlando também está atrás dos três primos para executá-los.

Segundo o investigador Jesse Jammes Figueiredo, chefe de operações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) Orlando matou um irmão ou um primo - as informações, segundo Figueiredo, ainda são confusas -, 20 anos atrás. Foi preso e passou 18 anos de recluso, mas aqora está em liberdade.

Apesar de ser da mesma família, os três rapazes juraram matar Orlando assim que ele saísse da cadeia. No sábado, quando Elizabete da Silva Valadão morreu de câncer, cujo corpo estava sendo velado na Capela Roseiras, Orlando esteve no local pela manhã, saiu e ficou de voltar à tarde.

À tarde os três rapazes foram até o local. Sentaram num dos bancos e ainda olharam para tentar encontrá-lo. Como o ex-cabo não estava, resolveram matar o Manoel, irmão de Orlando e tio deles. A “guerra” que já dura mais de 20 anos voltava a explodir dentro de um local sagrado aos mortos.

Os três rapazes ficaram de se apresentar à Polícia ontem, hoje, mas a apresentação não pôde acontecer. Agora quem está entre a cruz e a espada é a polícia, que corre atrás, tanto dos três rapazes que mataram Manoel, e de Orlando, para ele não morra e também não mate.

“As informações que nós recebemos é da existência de uma verdadeira guerra entre uma mesma família. As ameaças são mútuas. Os três rapazes que mataram o Manoel queriam matar o Orlando. Agora o Orlando quer matar os três, e os três estão atrás do Orlando para matar. Nós estamos trabalhando para evitar o derramamento de mais sangue, mas isso é quase impossível”, ponderou Figueiredo.





Fonte: 24 Horas News

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